quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Resiliência


Outro dia estava em um café na Hoogstraat cuidando da minha vida quando apareceu um brasileiro, coisa que não é muito dificil por aqui.
Na verdade o índice de brasileiros em Strassburg é bem alto, brasileiras na maioria cumprem a prática do turismo sexual, mas isso não diminui nem um pouco a nossa presença nas terras de Erasmo.
Bom, esse curioso amigo me pediu o açucareiro em um arrastado inglês que mais parecia saído do Lijnbaan, e ao reconhecer o sotaque estilo Carmem Miranda, (Souse América ao invés de South América), perguntei de cara: De que parte do Brasil você é?
Surpreso mas nem tanto, afinal apesar de pálido e com os cabelos tingidos de castanho médio, ainda sou bem basané, para me passar por meso germanico, nó maximo alguem vindo de Java.
Conversamos horas a fio, o cara me contou a vida dele inteira em uma mesa redonda de café. Fiquei feliz em ouvir novamente a língua pátria, mesmo por que tenho me saído bem no grosso germano popular, quase um filho do alemão do norte.
Enfim, o cara, Alessandro o nome do cidadão de Cascavél no Paraná, me perguntou o que me levou para tão longe. A que respondi... Resiliência.
Enfim, levei mais alguns minutos para contar minha história e quase duas horas para chegar a uma explicação bem leve e tradutível para o cidadão, do que vem a ser resiliência.
Enfim, acabei dando meu dicionário aurelinho sempre guardo na mochila de presente para o cidadão paranaense.

Beijos a todos, tenho muita coisa para contar e tão pouco tempo para postar, mas prometo mais outro dia...
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