sábado, 28 de maio de 2011

Oportunidade é a melhor saída


Quero contar-lhes a história de um periquito chamado "Rafael". Os problemas do pássaro começaram um dia quando sua dona decidiu limpar a sujeira e as penas do fundo de sua gaiola com um aspirador de pó. De repente o telefone tocou, ela se virou para atender, e... você já adivinhou o que aconteceu... houve um terrível som de algo sendo sugado, e – pronto – Rafael já era. Em pânico, ela desligou o aspirador, retirou o saco, e lá estava Rafael – abalado, mas ainda respirando. Vendo que ele estava coberto com uma poeira grossa e negra, ela levou-o correndo até a banheira, onde ligou a água fria a todo vapor, segurando-o debaixo da torneira. A essa altura, ela percebeu que havia feito um mal ainda maior, então ligou rapidamente o secador e deu-lhe uma rajada de vento. Termino a história dizendo: “Rafael já não canta muito!”.

Não deixe a vida roubar a sua canção! Há pessoas que tiveram melhores oportunidades que você e que se saíram pior; há pessoas que tiveram menos oportunidades que você e que se saíram melhor. O segredo da vitória duradoura encontra-se nas palavras de Davi: “Os meus lábios sempre O louvarão”. O louvor não é ‘coisa de igreja’ – é um estilo de vida! Ele mudará a sua forma de abortar os problemas, a sua atitude para com as pessoas e a atmosfera à sua volta. Davi disse: “Sete vezes no dia eu Te louvo” (Sl 119:164). Vá em frente, programe isso para o seu dia e veja o que acontece!


"...Louvar é mais que se agitar dentro de um templo, é sacudir o mundo com uma vida que agrade a Deus..."

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Tudo Igual




Enfim ao mudar de cidade e de estado, minha primeira missão oficial foi assistir a uma sessão do TRE sobre a cassassão de uma deputada, cuja vaga aberta dá acesso a um outro que impetrou a ação. Após uma cruciante espera, enfim a audição do relator, que votou pela cassassão da referida, os argumentos tanto do ministério público eleitoral como da polícia federal que investigou o crime de captação ilícita de sufrágio pela hoje deputada eleita, foram convincentes o suficiente para que se houvesse júri popular em uma sessão deste tipo, houvesse enfim a retirada de mais um corruptor, em tempos de ficha limpa, do mandato expresso pela vontade popular.



Mas vamos ao caso; a deputada em pleno período eleitoral forneceu através de um laranja enviado pela empresa de seu pai, carros de churrasco a pessoas que com amplo curralzinho doméstico, tinham condições de captar mais votos. A polícia federal informada do caso abriu uma investigação e paralelo a isso o ministério público eleitoral também.



O caso foi ao TRE, os juízes ouviram uma série de contradições entre os acareados e provas plantadas pela parte acusada foram forjadas grosseiramente, como uma declaração registrada em cartório com firma reconhecida por parte de uma das beneficiadas, atestando que não vendeu seu voto. Santa ignorância, quem faz este tipo de documento hoje em dia? Sem contar que os recibos de cinco mil reais referentes aos carrinhos "doados", foram assinados por pessoas que nem se quer tem condições de subsistência, imagine escarrar cinco barões para tal investimento.



Sendo assim, quando o relator terminou sua leitura de todos os argumentos pedidos pela acusada para anular o processo, e teve votação absoluta do colegiado a negar todos, enfim leu sua recomendação de cassassão e abriu a votação para os demais.



O presidente do TRE pediu o voto de cada um e dois juízes muito breves fizeram sua votação com o relator. Aí entra o delírio judiciário. Todo juiz togado de um colegiado tem acesso a um processo, as suas particularidades e suas peculiaridades, muito me espanta que um juiz decano, tenha pedido vistas e é claro um adiamento por duas semanas, pois estará ausente do plenário na próxima, empurrando com a barriga seu voto.



Dois juízes resolveram antecipar seu voto, ai vem a segunda estranheza. Um também renomado juiz, do qual tenho grande respeito pelo seu conhecimento da lei. Praticamente levantou-se e assumiu o papel de advogado de defesa da ré. Sublinhou termos, contestou provas, contestou até mesmo a natureza das ações do ministério público eleitoral, sob o olhar sisudo de sua procuradora que exibia um sorriso malicioso sobre ele. Enfim teve a insensatez (chamo assim) de dizer que pessoas simples não sabem o que é o ministério público; se hoje em dia até filho que leva uma coça do pai já sabe em que porta bater. Disse que as provas foram forjadas e com uma eloqüência pantomima, quem sabe uma patuscada (lembrando a fúria teatral de Collor). Levantou a bandeira de que prometer apoio ao candidato, não é um eufemismo de votar nele. E outras em demasia que me abstenho a escrever.



Salvo conduto, o juiz que pediu vistas, solicitou à juíza que poderia decidir aquele momento de tres a um, que aguardasse seu voto para que ela manifestasse o dela.



Ao fim de tudo, três horas de angústia para uma sessão encerrada.



Mas me assusta ainda é que metade da assembléia legislativa, incluindo seu presidente, estava na sessão, como se naquele dia não houvesse sessão na própria AL. Um compadrio muito suspeito e digno da apreciação pública, mesmo partindo do princípio de que todos são inocentes até que se prove sua culpa, eles como representantes do povo deveriam se abster a aguardar a sentença e não participar e tomar lados, se quer do lado acusado como do acusador. Que bonito se a sessão tivesse sido sentenciada e eles todos ao lado de uma corruptora como se compactuassem com o capto ilícito de sufrágio.



Povo acorde para o mundo, nesta terra onde se respira política, não se pode sempre acoitá-la como forma de umbilicalmente se beneficiar. O estado carece de crescimento, e não de enriquecimento de partes. Um dia o governo vai diminuir cada vez mais o repasse de verbas e a vaca vai emagrecer e de onde vai se tirar dinheiro se o estado é pobre e a política também?



Vejo pelo padrão de vida de cada um que como poucos a distribuição de renda é pouca e o custo de vida alto, senão acordarmos agora para um momento novo de união e crescimento, o que será do estado nos próximos anos?



Esperava sim que a assembléia e seus deputados estivessem lá, como corregedores do legislativo que são, não para uma tarde de abraços e solidariedade para o compadrio a um provável crime que quem sabe na próxima quarta feira seja enfim elucidado e a justiça seja feita.



O "Coisas da Vida" se muda agora para as terras Tucujús.








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