Ninguém pode afirmar na vida que nunca se sentiu realizado ao ser amado de verdade...
sábado, 7 de maio de 2011
Somente uma vez...
Ninguém pode afirmar na vida que nunca se sentiu realizado ao ser amado de verdade...
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Arbeit macht frei
Isso mostra que embora os cortes do governo federal tenham prejudicado a grande massa recentemente.
Vê-se que os fatores econômicos não tem impactado na grande demanda da indústria brasileira, mas sim tentando diminuir o inchaço do setor público, e isso é bom para o erário.
Sem falar que a geração de empregos no setor privado gera receita em impostos e isso favorece o crescimento de investimentos em prol de todo o conjunto e não de uma massa crescente de funcionários públicos com salários no mínimo exorbitantes para funções tão comezinhas, como a de acensorista do senado que ganha R$10 mil, enquanto um acensorista do Edifício Glória recebe R$ 674,75. Coisas do DF.
Hoje a minha felicidade se baseia em crescimento de emprego, acho que as pessoas não sabem como é a expressão de felicidade de uma pessoa que esta fora do mercado de trabalho, assim como também é uma expressão forte quando temos que demití-las por cortes de custo.
Enfim, a vida do trabalhador privado é sucetivel a este tipo de infortúnios, afinal diferente do serviço público, no privado o que vale é o rendimento e não o número.
Particularmente, prefiro achar o trabalho um prazer, independente da natureza, ou pública ou privada, mas sempre um prazer que liberta a alma. No fundo, no fundo, o Partido Nazista teve um insight positivo quando escrevia nos portões de entrada dos campos de concentração que o "Trabalho Liberta", felizmente liberta, mas não da maneira em que eles faziam isso.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Escolhas difíceis
Esta semana eu tenho vivido o que sempre esperei, novas experiências que me aguardavam a longa data tem se concretizado. Mas cada vez mais me torno consciente de que o meu mundinho particular é perfeito demais para se comparar ao mundo real.
O jeito com que vejo e percebo o mundo é de uma forma bem diáfana e com todos os pormenores de um mundo melhor. Não que eu seja perfeito e esteja em busca de um mundo perfeito, isso é utopia pura, mas gostaria pelo menos de encontrar pessoas que tivessem a mente aberta para as coisas que o mundo pode proporcionar, sem litígios ou interesses escondidos num mar de tranqüilidade.
Hoje vejo que não sou mais o centro do universo como pensava antes, descubro-me a cada dia um sujeito normal que andou em nuvens por décadas e um belo dia estes cúmulos se desfizeram e chuva me fazendo cair no mundo real.
A busca incessante de paz tem se tornado uma inquietação constante desde então, não sei por onde começar, afinal minha vida esta virada de ponta a cabeça, não sei se tenho uma vida, sou um hóspede constante do alheio, visita em hotéis, e comedor assíduo da comida não caseira. Vejo-me embrulhado em mantas que não são minhas, com um cachorro alugando espaço na casa dos outros, com uma vida tão fragmentada que nem sei por onde começar a colar os pedaços.
Sem teto, sem chão, sem paz, sem sossego. Com um amor em uma ponta, um cão em outra, com um trabalho em cada canto em uma vida inquieta sem sossego sem paz. Condenado ao ufanismo de ser cigano, ser eterno e ser ao mesmo tempo alguém que se divide entre o céu e o inferno, para agradar a gregos, persas e troianos.
Cansado, desacolhido, com frio, só. Vejo-me encontrando a paz se sacrificar alguma coisa em prol da outra. Ou sacrifico uma carreira promissora em função do cão e do amor, ou sacrifico o cão em função do profissional e do amor pela metade ou simplesmente faço o que nunca terei coragem de fazer e em detrimento a isso sacrifico a minha própria vida para não ter que sacrificar o amor, nem o cão e nem o erário.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Alvissáras à Ode do dia
Feliz aniversário meu grande amor, só se faz 25 anos uma vez na vida!
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Rot in Hell
Após alguns bocejos e um comentário cinéfilo de que as imagens eram muito mal filmadas, me dei conta que o canal não era o Sony e sim a CNN, e que o filme na verdade era uma transmissão ao vivo do maior ataque terrorista de que se tem notícia.
Boquiaberto com as cenas, de pijamas do "coragem o cão covarde" acabei me dando conta e ao ligar meu celular, vi a chuva de mensagens (onde antes não havia twiter) me dizendo da desgraça acontecendo em Nova York.
Após dezenas de noticiários e manchetes, me lembro da reação de Bush, e da cara de perplexidade retratada com maestria no documentário de Moore, mostrando não só a perplexidade deste batista presidente caipira, mas de todo o mundo, que como por encanto aderiu a coqueluche da paranóia e do pânico, oriundo desde aeroportos até a vida doméstica de cada um com a crise do antrax algum tempo depois.
Até hoje ainda pagamos o preço alto desta intifada comandada por Osama Bin Laden, que me fez por exemplo, ir a Brasília me entrevistar com um cônsul para poder pisar em terras americanas. Realmente acho que o meu foi o menor dos desconfortos causados pela ação da BASE, afinal após tantas idas e vindas, passei a acreditar mais nas promessas de campanha de Obama do que de qualquer político Brasileiro.
Enfim, a mesma ironia se repete. Já estava dormindo quando o plantão da Globo entrou e vi perplexos repórteres darem a notícia de que Obama iria entrar a qualquer momento ao vivo em rede para anunciar a morte de Bin Laden.
Aconteceu, e como de uma forma bem rápida e respeitando os costumes do povo ao qual pertencia o finado. Rituais mulçumanos de funeral foram respeitados e enfim Osama lançado ao Mar da Arábia, para não ser enterrado e criar uma nova Meca para os fanáticos que não distinguem Deus (ou Alá) de meros mortais pecadores.
Não sou vingativo, mas uma ponta de sorriso me veio ao canto da boca, ao ver a manchete de um jornal americano de hoje, onde ao lado da foto de Osama lia-se: Arda no inferno!
domingo, 1 de maio de 2011
Uma Balzaquiana explosiva
Gonzaguinha pede a atenção da platéia de umas 20 mil pessoas e comunica, pausadamente: “Durante o espetáculo, explodiram, eu disse explodiram duas bombas”. Em seguida fez um breve discurso em favor da democracia e daquele evento que acontecia pelo terceiro ano consecutivo.
Estamos falando do show de 1º de maio de 1981, em plena era final da ditadura militar quando o ultimo General de plantão estava no poder. João Figueiredo presidia o Brasil em uma época que se começava a costurar a abertura política e os primeiros brados de anistia partindo do próprio planalto. As diretas começavam a ensaiar os panos via Ulysses e Tancredo.
Em uma época assim temos militares no poder, os que concordavam e os que não aceitavam a presença dos atos institucionais mais calamitosos da nossa história.
A fala de Gonzaguinha em 1981 carrega na ênfase da repetição da palavra “explodiram” a idéia da democracia não só como uma dádiva natural, mas como algo que deve ser conquistado, na reação calorosa do público em aplausos e urras confirmam essa idéia.
O calor daquela noite histórica, que agora completa 30 anos, lembrada como a noite da bomba do Riocentro, na qual um militar descontente com o fim das empreitadas de caserna que estava por vir (assim é a versão até hoje!) morreu com uma bomba no colo dentro de um carro esportivo.
O que nos falta compreender nesse aniversário incomum de um episódio dos anos duros da ditadura é pensarmos que se em tempos em que os militares estavam no poder e com a iminência de perdê-lo para a democracia, soltavam bombas e baixavam os cassetetes no povo.
Fico imaginando se a Lei de Talião baixasse e o povo resolvesse soltar os cachorros e bombas nos palácios de governo, atolados até a raiz dos cabelos em toda sorte de desventuras e corrupção que quase se assemelham aos famigerados “atos institucionais”, que por fim tolhiam o povo de seus direitos constitucionais, mas pelo menos eram versados na força e no berro, diferente das ações cara-de-pau da maioria do poder político brasileiro que faz isso as escondidas, na esperança que algum evento internacional abafe o caso.