O muro de Berlin já caiu, a antiga União Soviética se reconfigura em uma redivisão de países – moderna e histórica – gerando uma nova ordem mundial. Os dois grandes polos que faziam a denominada Guerra Fria, Estados Unidos e URSS, desmobilizaram-se, tornando quase obsoletas as velhas teorias e doutrinas políticas. Deixando as considerações teóricas de Karl Marx, Adam Smith e outros cientistas sociais que provocaram partidarismos e grandes revoluções, com rios de sangue derramado, analisemos esse tema sob outro aspecto.
O saudosismo que leva ao anacronismo político, ainda nos traz falas e posicionamento de líderes que chegam à espantosa avaliação de que esses líderes não passam de pseudo-idiotas. Não direi pasmo, mas espantado, fiquei quando se cita na internet um colégio particular da capital, que busca a excelência em seu sistema de ensino, ser criticado porque cobra mensalidade dos seus alunos, como se isso fosse um crime.
Os estadunidenses (EUA) fizeram a sua riqueza e pujança material, investindo maciçamente e incentivando a educação, sob a égide da iniciativa privada. Veja-se a classificação recente das melhores universidades do mundo, onde consta Harvard – até então considerada a melhor – e também Caltech, transformada no que de melhor se pode ter em termos de ciência, tecnologia e ensino privado. A velha e atrasada China de Mao Tsé-Tung, renasce no século 21, abrindo suas portas para o mundo, também estimulando a iniciativa privada na área da educação em todos os níveis. O gigante asiático desperta com o surpreendente índice de 10%, de crescimento econômico – em média – provando que é possível desenvolver um país que, até bem pouco tempo, vivia como se estivesse na era medieval.
Alerta geral. O líder tupiniquim da carcomida doutrina da capirotagem ortodoxa, acaba de anunciar guerra total ao legislativo estadual. Na área da reforma agrária, lança o programa “Quintal Comunitário”, para plantio de chicória, alfavaca, urucum e manjericão e chamar de sustentabilidade. Pelo visto, deve ser para produção em escala de molho de tucupi, para exportação. Avivando a memória dos incautos, lembrem-se daquele carregamento de óleo de castanha do Brasil, exportado para a França, sob foguetório e que, por absoluta falta de critérios de qualidade internacional, não desembarcou no porto e foi devolvido, vergonhosamente, ao Amapá. Na tradição européia, os reis sempre mandavam um presente. O governo francês deve ter mandado um vidro de perfume e um litro de óleo de peroba, para alisar melhor a cara do remetente.
O plano surpresa do alto cardinalato da DC (doutrina da capirotagem) prevê “impactos” para toda a economia. Um novo produto genuíno da culinária será lançado em breve: Croquete de farinha com recheio de patê de chicória, camapú refogado ao alho e óleo com salpicos de alcaparras, trituradas em pilão de barro. As carrocinhas retornarão aos bairros, a fim de recolher os descuidados cachorros vira-latas que não serão mais incinerados. A base principal do delicioso quitute será a carne de cachorro. Considerando que a China atingiu quase 2 bilhões de habitantes, pode-se ver o “grandioso” futuro socialista das exportações do Amapá. Então, eu digo: haja fôlego!