sábado, 9 de abril de 2011

As coisas das quais não lembramos



Esta semana me lembrei de tantas coisas que a vida me mostrou que nem sempre quis lembrar. O passado é sempre cruel quando quer ser.
O fato de um garoto quase inexistente aos olhos do mundo ter ganho notoriedade mundial assasinando crianças em uma escola, choca sim; o choro de Dilma apesar de não gostar dela, também comove, afinal, ela é mãe.
O choro de tantas mães também comove pelos diversos motivos aos quais as lágrimas lhe caem os olhos. Na maioria dos casos seria pelos filhos de tantas mães que cometem tantos erros aos quais as mães se penalizam, invalidando a fala de Cazua que dizia que só as mães são felizes.
Afinal como deve estar se sentindo a mãe deste rapaz que ceifou a vida das crianças no Rio. Com certeza em frangalhos, pois colocou no mundo alguém que precisou mais do que amor de parto.
Esquecemos também as mães de tantos outros inconsequentes e desequilibrados de alguma forma, que mataram outras pessoas em cinemas, escolas e demais locais pelo mundo afora. Esquecemos que esta neura anglo-saxônica como diz Sarney se dissemina como larvas no esterco, influenciando a mente de mentes perturbadas a se tornarem verdadeiros pseudo-islâmicos suicidas, convocando as pessoas por carta a realizarem desejos pós mortem para que sintam aliviados de alguma forma por tentarem passar para a outra vida de maneira histórica, nem que seja causando a desgraça de outros.
Esses males do mundo jamais serão curados, nem mesmo quando toda a fome e a miséria sejam extintas, ainda haverão loucos e sádicos insanos por seu lugar de fama para entrarem em escolas, casas cinemas e hospitais a atuarem como nazistas no gueto, exterminando aqueles que nada tem a ver em relação a sua loucura extrema e sua busca frenética por um perdão divino, buscando em alegorias e rituais a justificativa para aplacar a sua propria solidão, rejeição e incapacidade de amar e ser alguém que de alguma forma mude o mundo.
Temos os loucos que mudam o mundo, que ensinam, a mudar o mundo, mesmo que de maneira heterodoxa, loucos como eu que não podem atuar no mundo das convenções, criam suas janelas e dão sua contribuição positiva para a humanidade sem sair com revolveres nas mãos atiranndo em quem quer que seja para nutrir o mal de cada dia.
Pena que os loucos que contribuem, sejam esquecidos rapidamente, pois suas contribuições apesar de veneráveis, seus feitos não vão para a mídia mundial, e logo se incorporam ao imaginário comum da vida...
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