sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Um puxadinho aqui, uma puxadinha ali...


Na verdade nem sei ao certo se tanto ruído de informações é saudável para o universo da imprensa amapaense. Afinal, a credibilidade começa a se por em xeque quando em uma seara de fatos e boatos começam a interagir com muita intimidade, fazendo uso da política de Goebbels, o marqueteiro de Hitler: Uma mentira contada muitas vezes é tomada como fato e verdade. 

Mas nesse universo de Fatos&Boatos, algumas curiosidades são bem interessante nessa semana meio entorpecida pelas folias de carnaval, mas o que não passou mesmo é a vontade do "mamãe eu quero mamar", que infelizmente não se desarraiga de jeito nenhum do grupo circense que se instalou no palácio do governo.
Mesmo com a presença ou não da Polícia Federal, com certeza ela não deve tardar a aparecer nos órgãos aonde o desvio de verba pública federal vem sido sugada com a sede da cria por um úbere cheio e fácil. Assim como muitos outros casos que tem tomado de assalto a latinha de moedas do Amapá.

Mas a conta de hoje fica por conta de dois casos de saúde pública. Uma que diz respeito ao festejado convênio da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica que já é história antiga, que vem sendo propagada como descoberta da pólvora pelos deslumbrados desbravadores, mas que em nada acrescenta se a lei de autoria da deputada Janete Capiberibe, como, aliás, a família toda que frequentou o congresso, só conseguiu parir uma lei cada e usam isso como história politica à custa da desgraça alheia.

Embora tenha tentado insistentemente esclarecer, ficou claro que o imbróglio é só para iludir as já sofridas escalpeladas com a ideia de uma cirurgia plástica reparadora da face e do couro cabeludo, partes atingidas pelo tipo de mutilação. Já que só se fala em consultas de avaliação, mas nem um pio sobre a realização das cirurgias, e se o TFD daqui já vai mal das pernas, não quero nem pensar no que virá, nestes festejos.

Quanto ao ocaso do dia, resta saber se a emenda que Dalva Figueiredo (PT) para a saúde, será usada com um pouco de sabedoria e nada de excessos, já que com R$ 13 milhões é possível fazer muito mais do que uma pequena reforma ou puxadinhos, como é a ideia brilhante de Joel Banha e companhia. Quiçá esta verba seja usada de maneira pró forme e não com uma mão de tinta que daqui ha alguns dias descasca.

Prova viva o Museu Sacaca, inaugurado as pressas agora esta fechado para dedetização, pois com as chuvas recentes está infestado de ratos e mosquitos. Marca registrada deste governo de embelezar por fora e deixar o roto por dentro. Mas em um hospital é diferente, a beleza não é importante para as inaugurações pomposas, mas sim a sua funcionalidade e eficiência que devem obrigatoriamente ser contempladas com esta reforma e reequipagem.

Usar cada evento e cada convênio ou repasse para acusar o governo anterior, é mais do que cinismo, já que o pai do atual governador também contribuiu para o atraso do Estado em sua gestão politica comezinha recheada de perseguições e tolhimentos. Quando era governador, a idade média se instalou por estas bandas, só se faltava ver os jesuítas nas ruas com cruzes e fogueiras para incinerar desafetos.

Que o dedo do atual senador, não esteja a desandar também esta aplicação de recursos, já que brevemente este governo terá de prestar contas de seus atos, mas que cometidos acredito eu, mais por incipiência e arrogância por parte da cabeça gestora e por má fé e omissão por parte da cauda que rasteja e defende a política de gestão maniqueísta que é capaz até de atirar pedras nos próprios testículos, só por que este se arredou para a direita ao invés de permanecer torto à esquerda...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Camilo, o juiz e zabumba. Valei-me padre Cícero

Quando eu estava na mocidade, tive um vira-lata chamado zabumba, em homenagem ao instrumento que ao lado da sanfona e do triângulo consagrou o rei do baião de quem tanto meu pai era fã. Mas na verdade zabumba como todo bom e velho vira-lata adorava fuçar o lixo alheio embora não lhe faltasse insistentemente ração para comer.

Certa vez zabumba entrou em uma das muitas garagens dos afetados moradores do condomínio onde morávamos e brigou com o akita da vizinha, o que acabou rendendo ao raçudo japonês um lanho no focinho e a mim uma ida à delegacia prestar esclarecimentos. O que me levou ao juizado especial de conciliação e julgamento por conta do cachorro agredido ser item de coleção e de exposição.

Após meses de litigio por causa de um arranhão no focinho de um cachorro, empatamos o judiciário eu e minha vizinha que buscava uma sentença milagrosa e usurária. O que mais tarde nos custou honorários advocatícios e sucumbências diversas para enfim chegarmos ao acordo mútuo de que eu teria que pagar alguns cruzeiros pelos serviços de um médico veterinário que jogou certo unguento milagroso sobre o focinho do cão agredido.

Zabumba embora pequeno e eu embora humano tínhamos nosso papel sócio-relacional, assim como minha vizinha e seu cão de raça. Mas nos faltou arguir sobre nossos poderes reais e autônomos, tendo que recorrer ao judiciário como primeira instancia de qualquer litigio, sendo assim abrimos mão de nossos direitos e deveres não só constitucionais, mas humanos também.

Da mesma maneira, vem fazendo o governador Camilo Capiberibe e equipe, a todo o momento em que não concordando com as ações do poder legislativo recorre à justiça o tempo todo para questões comezinhas que em um entendimento constitucional e até por uma das prerrogativas do poder judiciário ao criar o papel de conciliador ao invés de deixar que os tomos processuais se abarrotem a cada queixa acesso pueril do governador por não conseguir entender que gestor tem que aprender a abrir concessões para governar num universo pluripartidário.

Além da crise do orçamento 2012 que já está avolumando o judiciário federal, chega agora mais uma referente ao projeto de lei de autoria da deputada Marília Góes (PDT) que transforma o programa "renda para viver melhor" em lei e não mais um programa passível de extinção ao bel prazer do gestor em uma eventual contenção de despesas. 

Fixando o valor do benefício em meio salário mínimo vigente, o projeto de lei foi vetado em sua totalidade pelo governador, mesmo sabendo que se trata de algo que na prática não gera despesas ao executivo, já que o benefício já é pago aos cadastrados e alardeado com pompa como beneficio social do governo do PSB. O que estranha é que no afã de atingir e tentar punir os parlamentares com o veto, o governador esquece-se de que não governa para si, mas para todos, e também para os beneficiários que seriam atingidos diretamente se em uma crise econômica o governo fosse obrigado a cortar despesas que não estão atreladas às leis, como as verbas educacionais e da saúde que não podem ser tesouradas.

Na ânsia de querer estabelecer seu poder a ferro e a fogo e aos berros de inocência e com os brados das "mãos amarradas". O governador recorre ao judiciário para que uma ação decisiva seja tomada, ação esta que ele parece desconhecer na constituição estadual que lhe confere esta prerrogativa que ele parece não saber como utilizar e com isso delega ao poder judiciário, já abarrotado de processos, inclusive similares como o meu caso do meu cachorro zabumba (que descanse em paz!), pareiam diretamente com ações tão infantis e intransigentes que uma simples conversa conciliatória pode resolver, e um aperto de mãos faz milagres até maiores dos que os que Cícero Romão fazia há mais de um século...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Nada de cinzas, tudo em cores!

Nos 47 anos do carnaval de rua mais popular do Amapá; A Banda.  Na terça-feira Gorda, no percurso que atravessou o centro de Macapá, levando uma multidão de anônimos e personalidades pelas ruas fazendo a alegria de mais de 160 mil foliões de todas as idades e classes sociais fantasiados ou não, que aproveitaram os últimos dias de carnaval livre de ingressos, arquibancadas ou outras formas de exploração comercial desta manifestação da cultura que no Brasil é forte e tem seu tempero próprio.

Com seus bonecos do porte dos de Olinda; a boneca Chicona e os bonecos Anhanguera e Arizinho, desfilaram entre a multidão todos os tipos de fantasiados com improvisações hilárias e indumentárias bem originais. A Banda já faz parte do contexto do patrimônio cultural do Amapá, o que me leva a pensar uma vez das farpas que troquei com um historiador gaúcho que em uma palestra que assisti do referido cidadão, falava que o Amapá não tem cultura própria, mas sim uma criação absurdamente política que segundo este ente pseudo-acadêmico, o governador Janary Nunes teria inventado o marabaixo para que o Amapá tivesse alguma coisa a ver com o Brasil cultural. Bobagens a parte espero que este indivíduo nunca venha ao Amapá, temo por sua sanidade.

Também podemos retroceder um pouco e falar do esforço de Antônio Nogueira em final de festa de mandato, fez com certo brilhantismo promoter o carnaval de Santana literalmente pegar fogo sem arder. Algo que se pode até dizer como milagre bíblico, já que Santana precisava urgentemente de uma injeção de ânimo após tantos sofrimentos. Nogueira parece ter conseguido achar uma fórmula confiável, mas nada muito "pão e circo". Uma festa espontânea que pelo jeito deixou todos os frequentadores e moradores do segundo maior município do Amapá em ritmo semelhante ao  furdunço soteropolitano.

O interior do Estado infelizmente não foi contemplado com ações momescas por parte do Governo do Estado, talvez pelo desejo constante de bater e humilhar Roberto Góes e tentar assumir alguma gestão sobre a prefeitura, alvo frequente do governador e séquito de carrapatos escrotais. O certo mesmo é que o interior do estado teve que se contentar com pequenos eventos provenientes de micro carros de som que tentaram em vão retirar seus moradores do aconchego da frente da televisão assistindo o desfile das cariocas já que não houve incentivo do Estado em transmitir seu próprio carnaval, visto que fizeram turismo de badalação até em terras guianenses.

Erros crassos também foram cometidos pela divulgação do evento, visto que a população paraense quase não ouve a PRC-5 Radio Clube do Pará. E lá estava a majestosa peça publicitária do carnaval amapaense trafegando nas ondas médias via interiores em alto e bom som para que os ribeirinhos tomassem pé de que no Amapá existe carnaval... Mas o público alvo jamais virá aqui por falta de recursos.

Cerca de 150 guianenses cruzaram a ponte binacional para aproveitar o carnaval do meio do mundo, mas a um custo per capta-marketing tão proibitivo quanto à venda de passagens para uma volta ao redor do planeta em um foguete russo. A infantilidade da comemoração pelo surgimento de um voo extra para o estado durante o reinado de momo me leva a pensar onde estava este povo quando os voos extras que acontecem com certa frequência e não só por causa do carnaval do meio do mundo, mas por outros eventos como as férias escolares, por exemplo.

R$ 2,5 milhões foram investidos pelo Governo do Estado e entregues a um cidadão que mal sabe quais os princípios básicos da organização de um evento desse porte e num afã incontrolável de quem nunca comeu melado, achou que a população amapaense ainda está abarrotada dos famosos marajás de Collor, que estariam dispostos a desembolsar R$ 4 mil para macaquear em seus camarotes metálicos de segurança duvidosa. Fora a estrutura levantada com som que custou uma centena e meia de milhares de reais e quase não se ouvia uma nota audível pela qualidade reverberante e opaca do som alugado que precisou de um enxerto dos cabos da CEA para pelo menos tentar fazer cantar os tamborins.

Pareando o medo com o fato ocorrido na apuração do carnaval paulistano, o presidente da LIESA e seus asseclas se refugiaram em uma casamata talvez escura, para cantar as notas de valor duvidoso e conturbado, fazendo assim com que escolas tanto do grupo de acesso quanto do grupo especial comemorassem um título e alguns minutos depois se debulhassem em lágrimas pela perda do mesmo em função de má contabilidade e divulgação da informação. Triste fim. Tanto das associações de blocos que também entraram na seara do dinheiro público e o ex-presidente acabou tendo R$ 45 mil reais depositados em sua conta e dado destino incerto e não sabido ao dinheiro. Mudança sim, muita mudança.

O espetáculo fica por conta das escolas de samba que entre mortos e feridos, conseguiram salvar o brilho e resgatar o carnaval da avenida de onde os blocos deveriam ser extirpados e entregues às ruas de onde nunca deveriam ter saído. Conspurcados os gestores do "samba" tanto das ligas quanto das associações. O brilho se mantém, belíssimo espetáculo que com certeza embora algumas nódoas não indeléveis, será sempre uma festa do povo de onde senhores, nunca poderão açoitar o povo no seu afã de ser feliz no reinado de Momo. Como o samba da escola vencedora profeticamente diz: A beleza está nos olhos de quem vê. Vejamos nosso carnaval com mais carinho é do pouco que nos resta da nossa cultura mais intima...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Whitney Houston e o meu avô Adalberto

O funeral de Whitney Huston. Engraçado isso: aqui a gente não tem a mania de chamar funeral de funeral. Vai ver porque aqui a coisa é bem menos pomposa do que o que a gente viu em transmissão ao vivo e em cores para muitos países. Showzão! Digno de Whitney.

Mas é estranho pra nós, latinos, que encaramos a morte como um momento de luto, tragédia, silêncio e dor, entender a cultura anglo-saxônica onde o velório é celebrado e os mortos lembrados em versos e prosas, durante dias e dias, com mesa farta, bolinhos e salgadinhos.

Por Deus do céu: ontem, na frente da TV, muitas vezes esqueci que debaixo daquele monumental arranjo de flores que cobria o cintilante esquife minimalista, estava um corpo inerte e, se não fosse o bom serviço de embalsamamento, nem tão inodoro, já que passavam sete dias do momento em que foi encontrado, sem vida, numa banheira de um hotel hollywoodiano.

A qualquer instante, entre um acorde do imortal Steve Wonder e outro da talentosa Alicia Keys, achava que a tampa do caixão iria se abrir e Whitney ia aparecer rebolativa, com seu vozeirão cantando I Waaaannnaaa daaaaance with someboooodyyyyy!!!!

Só isso que faltou. Até os guarda-costas estavam lá pra segurar qualquer onda mais pesada: tanto o efetivo quanto aquele outro do filme. Aliás, pelo que se leu nas entrelinhas do discurso do Kevin Costner, durante algum tempo, ele saiu da ficção pra guardar muito mais do que as costas da Whitney na vida real.

O reverendo Al Sharpton, pronto para o estrelato: pregou, orou, cantou, tocou piano e regeu o coral, não necessariamente nessa ordem, mas com absoluta competência para hipnotizar a plateia que, em transe, erguia as mãos os céus repetindo cantos de Glória. Parecia assim um Michel Teló de batina.

Em emoção o funeral da Whitney disputou nota por nota com o do Michael Jackson, mas o dela foi muito mais animado e festivo. Aliás no quesito animação e irreverência, o funeral de Whitney só perdeu, e de longe, pro do meu avô, que morreu em casa, ao meio-dia e foi enterrado as quatro da tarde do mesmo dia.

Explico: teimoso que só, vovô foi o último dos amigos a morrer e por isso mesmo, seu velório tinha tudo pra ser um retumbante fracasso de público. Os filhos então, reunidos em volta do corpo, decidiram: enterro o mais rápido possível, comunicando os parentes por telefone mesmo, pra poupar a vovó, já doente e com 90 anos, do sofrimento de passar uma noite em claro velando o falecido.

Até aí, tudo bem. Mas, sabe como é, sábado, hora do almoço, velório em casa, chega um e abre uma cerveja, vem outro e pega um whiskinho, outro já pede pra cozinheira uma calabrezinha frita e o velório do vovô foi virando uma celebração eucarística digna dele que, para agradar os amigos, andava pra lá e pra cá com uma Bíblia falsa, que continha, em vez das apostólicas mensagens, uma garrafinha sempre abastecida com a batida de maracujá que ele mesmo preparava com cachaça de Abaeté e dois copos providenciais.

Bom, se você está escandalizado com isso, então pare de ler essa crônica agora, porque você vai ficar ainda mais horrorizado ao saber que vovô foi velado na sala, com o féretro saindo de cima da mesa de jantar direto para o cemitério de Santa Izabel.

A verdade é que vovô Adalberto, tal qual Whitney, teve um funeral do arromba. O dela, com música e emoção. O dele, com o que ele também sabia fazer de melhor: uma biritada de primeira e muita, mas muita alegria de viver. E de morrer.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A alma de Mardi Gras

Um jejum de um ano. Este foi o tempo necessário para que as escolas de samba do carnaval amapaense levou para evoluir das alegorias toscas à base de papel marche, crepom e cartolina. E aposentar os babadinhos de TNT que tanto identificavam um carnaval de quinta.

O espetáculo exibido nos dois últimos dias só tem duas palavras que possam resumir tudo: Superação e Energia. Sou muito sensitivo à energia humana, sinto os choques que me atravessam quando o Círio passa, e senti o mesmo, nos dois dias de desfiles na Ivaldo Veras.

Mesmo com todos os problemas provocados na sua maioria pela incompetência de Orlens Braga e companhia, a frente da LIESA, que de carnaval parece entender tanto quanto de bordado russo. Quanto de Ivana Antunes que foi nomeada diretora geral do carnaval pelo Governo do Estado, mas que teve papel tão fundamental quanto açucareiros em encontro de diabéticos.

Com um orçamento de R$ 2,5 milhões, administrados pela LIESA e repassados em parte para as escolas de acordo com os percentuais estabelecidos. Mais uma vez, nos mesmos moldes da Expofeira, provou-se que de eventos, GEA deve contribuir apenas com o financiamento público, já que gestão, que deveria ser o exemplo de primor, tão propagado na campanha eleitoral, ainda é algo que deixa muito a desejar.

O exemplo de sistema de carro som, avariado no início do desfile do Piratas da Batucada, mostra o despreparo de uma entidade que deveria ser o exemplo de profissionalismo neste segmento. Mas o presidente da LIESA perdeu mais tempo e dinheiro com advogados tentando fazer prevalecer sua vontade pessoal em punir a agremiação (marca registrada deste Governo), que se esqueceu de zelar pelos detalhes e pontos principais do evento que se predispôs a coordenar.

À luz de grandes e pequenos detalhes, se pergunta o porquê de tanta falta de preparo, que em alguns momentos exaltou um amadorismo rocambolesco, que às vezes fazia rir, pois quando se compra um camarote por exemplo, se espera que haja estrutura para tal, mas até as pulseiras de identificação dos presentes esqueceram-se de comprar, fazendo uso de pulseiras de um show de pagode anteriormente ocorrido no sambódromo.

Como uma marchinha de carnaval, focando os pontos fracos da LIESA quanto dos moldes dos desfiles de blocos, que deveriam ser levados para as ruas onde é lugar de bloco e não como produto fechado ao estilo micareta de ser, o que não cabe aos blocos. Salve a Banda, que não se deixa meter o cabresto e continua livre e leve e solta como deve ser. Pena que só por uma tarde.

Alvissaras à beleza e a luta dos Piratas da Batucada, que os céus azuis como os avatares do Unidos do Buritizal, se mesclem como a técnica trazida pelos parintinenses que abrilhantaram o Solidariedade e emprestaram a magia do Boi Bumbá amazônida do Império da Zona Norte, Fazendo justiça e trazendo brilho do Emissários da Cegonha. Abrindo os caminhos de uma terra que já tão castigada que agora mostra sua beleza no Encantado Vale do Jarí do Piratas Estilizados, os perfumes do Império da Zona Norte, o chamado de Fernando e Osmar para o Tumucumaque das alturas do Boêmios e a beleza que representa todas as belezas independente dos olhos de quem vê do Maracatú da Favela.

Habemmus Momo!!!
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