Muitas expressões específicas sejam elas; verbais ou corporais, dentro de todas as atividades humanas. Mostram muito sobre o indivíduo. Gírias, termos técnicos e outros verbetes são criados e aplicados no dia a dia das pessoas.
Na linguagem acadêmica podemos observar algumas palavras-chave que representam bem o uso do incomum na vida comum. Tirando do universo endógeno, palavras que pouco desfilavam nos meios populares, como: indiciamento, oitivas, peculato, improbidade e outras mais não tão transparentes ao universo popular.
Claro que o submundo não poderia seguir uma linha divergente. Os meliantes se utilizam muito destes neologismos, quando acabam tentando “meter o bicho” e são surpreendidos pela lei, ou são pegos pela vida pregressa de ações deliberadas no passado, que vem à tona: “a casa caiu, malandro!”. Geralmente é a ultima frase que escutam.
Na comunidade carcerária, a linguagem própria e todos os tipos de cacoetes que são criados e assimilados pelos detentos. Determinam o preso, que nunca é identificado pelo seu nome e sim pelo artigo que implica seu delito.
Como os famosos 171. Que caracterizam aqueles implicados no código penal por crimes de obtenção para si ou para outros, de uma ou mais vantagens ilícitas em prejuízo alheio por algum meio fraudulento. O velho estelionato.
Esses neologismos e eufemismos da carceragem parecem estar adentrando no meio politico, pois afinal para alguns que tem telhado de vidro e que arremessam pedras sobre os telhados alheios, muito cuidado! O apedrejado pode acumular as pedras e querer devolvê-las para o arremessador.
Às vezes com dedo em riste sempre no peito dos adversários, tentando desqualifica-los e desmoraliza-los a qualquer custo e de qualquer forma. Tem seu preço; é bom sempre tomar cuidado com a tal “volta do cipó de aroeira”.
Observamos que após fatos irrefutáveis a oligarquia reinante, parece ter muitas goteiras em seu vasto telhado de vidro. E o pior é que as telhas que estão intactas parecem estar mal colocadas e ameaçam cair na cabeça dos moradores a qualquer mínima vibração.
No interior, tem um ditado caboclo bem conhecido e interessante que diz assim: “briga com todo mundo, menos com o cara que mora na boca do igarapé” por que cedo ou tarde você acaba tendo que entrar ou sair por lá.
Estas crises que hoje estamos atravessando; já vivenciamos antes. Onde todas as autoridades sem exceção, foram execradas publicamente como narcotraficantes, inclusive com a presença no Estado do Amapá da CPI do Narcotráfico.
Tudo não só para quebrar o telhado da Assembleia Legislativa, mas arrasar toda a sua fundação e seus lideres. Data venha nada foi comprovado; era só uma tática de desmoralização que na verdade atingiu todo o Estado do Amapá.
Essa mesma ação é desenvolvida agora, sem piedade do Estado ou da população, envergonhada com tantos escândalos retratados nacionalmente. Pois os atentados contra a imagem do Amapá causam extremo prejuízo comercial, na moral empresarial e no afastamento de possíveis investidores.
Mas os 171, da oligarquia estão prestes ao desmascaramento total. Que Deus resguarde pelo menos a nossa boa história. Deixando-nos a consciência de que pato novo não mergulha fundo!