sexta-feira, 1 de abril de 2011

A luz que move o mundo


Hoje é um dia de grandes alegrias, sexta feira, fim de mês, Iron Maiden na cidade. Nada mais incomum e pitoresco para animar a bela Belém. Enfim Noite para ninguem botar defeito.
Não Vou comentar muita coisa hoje, afinal estou em folguedos e luzes. Apenas passei aqui para marcar este dia e me lembrar do quanto se alcança quando se espera e se procura. O prêmio maior para a espera é quando tudo se consagra e se completa.
Não vou explicitar o motivo da minha felicidade pois é pessoal demais, mas com certeza vou vivê-la de maneira intensa e feliz até que se consumam todos os meios de me afastar dessa felicidade estarei vivente nela, por que a Luz sempre move o mundo em detrimento às trevas.
Beijos no coração.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Voltar a Abdera


Uma semana bem insuficiente de noticias alegres ou até mesmo animadoras. Lula e Dilma estavam a caminho de se fartarem de pasteizinhos de Belém, quando José Alencar, o ex-vice de Lula, encontrou o caminho de todos nós.

Apesar da emoção de Lula ao falar do ex-vice, confesso que não sou preconceituoso, mas acho que o decanato da Universidade de Coimbra deve ter batido a tampa dos ataúdes de onde estão sob sete palmos, a questionar a necessidade de doutorar Lula honoris causa , já que não podemos afirmar que ele tenha sido tão bom assim na vida dos brasileiros.

Quem sabe uma turba de ossinhos na mãos não espastelou a titulação de Lula que ainda posa de chefe de estado ao lado da biônica Dilma e suas crises incertas. Eu certamente se fosse um dos vários esqueletinhos de Coimbra também teria protestado vementemente, afinal quem é Lula agora?

Senão mais um dos centenários ex-presidentes que herdam uma aposentadoria e um guarda-costas. É bem o feito aos brasileiros, mas José Alencar pelo menos foi um cidadão coerente com a fala e ação. Não vou erguer louros ao falecido empresário e ex-presidente, já que todo mundo vira santo quando morre, não serei eu a canonizar ninguém.

Mas vou protestar sim contra essa mania de Lula em não aceitar a substituição. Mesmo que seja sucessória a sua passada de bastão. Não vejo a hora em que o jornal nacional vai anunciar que Lula aparecerá como ministro de alguma coisa, afinal o governo Dilma tem sido bem isso, um grande cabide de empregos aos derrotados candidatos petistas e aos aliados famintos como cupins da base aliada do PMDB.

Nessa de ser crítico, acabamos as vezes saindo como antipáticos, afinal não curti Lula e não curto Dilma. Vou colocar um falecido LP, quem sabe ele pelo menos me traga a velha nostalgia dos tempos de Abdera e seus matemáticos aluados.

Vai com Deus Zé...

domingo, 27 de março de 2011

Ai Caramba!



Enfim o mundo dá voltas, o cansaço começa a chegar e prevejo o fim de uma era se aproximando. Um ano quase se passou e tantas coisas aconteceram no mundo que nem deu tempo de relatar todas. O mundo tem girado rápido demais e acho que mais irregular ainda depois do terremoto do Japão onde a terra sofreu uma mudança em seu eixo.
Catástrofes, política, guerra ou pré-guerras, coisas boas e ruins, tudo aconteceu nestes quase 365 giros. Sinto que este período de mudanças de era, traga consigo grandes sofrimentos, perdas irreparáveis, na estou dando uma de Cassandra, apenas prevejo meu futuro bem mais conturbado do que de costume, já que ele sempre é conturbado por natureza.
Enquanto me barbeava pela manhã, pensei em algo bem real que me trouxe a tona neste pensamento pessimista sobre o futuro das minhas ações e das ações do mundo. Acho que estamos sintonizados simbioticamente, o que um sente o outro padece e vice-versa.
Em bocas de perder o amor da minha vida, pois meu amor próprio já se foi há muito tempo, me preocupo como vai ser a vida nos próximos anos, já que tenho um pacto de não agressão a vontade divina e me comprometi em não terminar nada antes do tempo regulamentar.
Por incrível que pareça acho que fiquei do jeito que nunca quis ficar. Quando era criança lembro-me de ter participado de uma dessas festinhas de jardim da infância e ter feito parte da dança das cadeiras. Infelizmente acho que fui uma criança frustrada por causa desses episódios, afinal perdi a cadeira quando a musica parou, não tinha malícia nem venalidade, não fui preparado para ficar daquele jeito.
A música parou agora, e apesar de ter hoje toda a malícia e a venalidade que a vida me deu e me fez armazenar para os tempos de guerra, ainda não me sinto preparado para quando ficar sem cadeira. Um trauma de infância que com certeza não cicatrizou, estou triste, sozinho e magoado.
Ai, caramba! Acho que vou me magoar mais ainda hoje, quando a música finalmente parar e u tiver que dizer para todos que novamente fiquei sem cadeira. Isso com certeza para uma criança é plausível, mas para um velho é totalmente inaceitável.
Bear tem piedade de mim!

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