Tinha um hábito de receber trabalhos acadêmicos de meus alunos em pen drive, e de vez enquando aproveitava para xeretar os arquivos contidos. Foi nessa experiência de Mario Fofoca que acabei me deparando com um Blues meio moderno demais para ser oriundo de Billy Holiday ou de Charlie Parker "The Bird".
Mais com um pouco de pesquisa acabei sabendo que uma moça de 24 anos de Camden Square era responsável por letras meio cafonas, mas de batida que faria Bad Dog Blues ficar chocado com o as coreografias da Brodway nos anos 60. Enfim..
A CNN assim como todas as agências agourentas de notícias se antecipou a noticia e enfim Amy Winehouse acabou levando o último Blue ao panteão onde jazem as vozes que fazem as taças tremerem e reverberarem no além vida.
Apesar de nunca tê-la visto cantar pessoalmente, sua morte perfaz ao tempo em que cantar não era tudo e sim como cantar. Lembro que Jim Morison dizia que ele seria o terceiro "J" a cair por terra e em 71 se confirmou a sua sina que junto com Jimmy Hendrix e Janis Joplin, fizeram com que o destino de pequenos "mommes" de juventude sagaz se fossem tão cedo como seus talentos se perduram há séculos. E se vão na maldição dos 27 anos.
Diferente de Kobain que foi covarde demais para enfrentar seu pequeno demônio interno, talvez a coragem de descarregar uma 12" na cabeça tenha sido a mais heroica do que uma última cheirada ou um pico da tão desafamada heroína que não salva ninguém.
Hoje "Mr. Jones" fica sem Me.