terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

E nós “Tombini” do Cavalo


Em meio a um masoquista protesto de alguns gatos pingados contra a blogueira cubana, Yoani Sanchez que cruzou as terras brasileiras mais como um husk siberiano fugido de algum gulag em Tunguska a correr pelos trópicos planaltinos e cariocas do que em si falar da “politica democrática” de Castro e companhia. Fidel este que, finalmente em grande exemplo como deputado resolveu dar o ar de sua graça em uma das seções do parlamento cubano. Pura democracia!

Na verdade perda de tempo jornalístico cobrir a passagem de Yoani pelo Brasil. Afinal o espalhafato não contribuiu em nada para a redemocratização de Cuba e muito menos alterar o excesso de democracia que temos por aqui e que volta e meia acaba até mesmo se confundindo com farta bandalheira, de tão livre e libertina que é nesse berço esplêndido.

Mas ao que se sabe às bocas pequenas e graúdas é que Yoani não é do quadro da CIA, que na prática não tem tido muitas ações inteligentes. Afinal não avisou Obama com antecedência Hollywoodiana que Bento XVI ia pular da barca vaticana, nem muito menos que Lincoln não ganharia o Oscar, mesmo com seu auto sacrifício.

Também tem faltado um pouco do argumento maior da inteligência ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Afinal ficar em devaneios em frente ao Wall Street Journal sobre os rumos da politica econômica brasileira e categoricamente afirmar que “crescimento” não é assunto nem meta pra banco central. Declaração que com certeza vai eriçar mais do que os cabelos do corte “panetone invertido” da presidente Dilma Rousseff.

Certo mesmo é que apesar de Dilma ainda ter um ministro da fazenda que acerta mais em previsões sobre sua permanência no cargo do que de politica econômica em si. E de quebra estar em conjunto com Tombini que superavalia o já dominado dragão da inflação em detrimento a um crescimento de pão sem fermento.

Vale ressaltar que as previsões catastróficas feitas pelo mesmo Guido Mantega, quando no lançamento do plano real, nenhuma (graças a Deus!) se concretizou, fazendo com que Mantega ganhasse lugar junto com Walter Mercado e mãe Dinah, na lista de prestidigitadores sem credito. Mas a coisa ainda está boa.

Afinal, o governo federal arrecadou só em janeiro na boca da bilha dos impostos, mais de 116 bilhões de reais. Quase 7% a mais que o mesmo período de 2012. Claro que o superávit na meta deve-se em parte ao pagamento da primeira cota ou cota única do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativa ao resultado do último trimestre do ano passado.

Com isso, mesmo com as previsões das parcas que habitam o ministério da fazenda e o banco central. Tentando adivinhar e urdir o pano do futuro brasileiro com qualquer linha, mesmo que seja fiapo de quinta. O mundo vai continuar a girar. Obama ainda deve tentar enxugar os gastos americanos advindos do estouro da bolha. Yoani vai voltar aos braços da ilha da fantasia e paraíso democrático dos Castro. A Europa continuará a se comer os cavalos por touro... E nós por aqui pelo Brasil a labutarmos como equinos que temos sido a cada vez que pensamos em pagar os impostos.

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