terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pranto Governamental


A divulgação pífia do PIB Brasileiro neste ultimo quadrimestre nos mostra que realmente não estamos tão sólidos como a sereia cantou. Os 0,6% nos deixa apenas acima do crescimento da Zona do Euro de uma Europa em assumida crise. Mas afinal estamos em crise?
Talvez seja bom lembrar que os dois governos petistas de Lula e de Dilma serão aqueles que entrarão para as páginas dos livros de nono ano da educação básica como aqueles que verteram mais cachoeiras de lágrimas, um número assustador de sapos engolidos e salamaleques e rapapés feitos aos piores personagens da politica nacional em nome da manutenção da maioria parlamentar e seu corolário, a governabilidade.
Com a inauguração do sistema do mensalão, judicialmente julgado e sentenciado no reino da realidade, Onde quer queira ou não queira, Lula e seu governo de rosas foram os principais beneficiários das aprovações provenientes da maioria de apoiadores no Congresso Nacional.
O que nos dá o rescaldo de que os governos petistas serão também lembrados pelo excesso de pragmatismo nas folgadas conquistas da maioria de sustentação na Câmara e no Senado.
Mas serádifíciltambém para nós, pobres mortais, esquecermos do fato  de que, uma vez no controle, aquartelaram-se dentro do Planalto, a sovinamente conferir votos a favor em vez de usar o poder amargamente amealhado para fazer as reformas pelas quais o Brasil tanto clama para atingir todo o seu potencial de progresso.
Com picos de mais de 70% de parlamentares alinhados as fileiras da estrela solitária, o governo, tanto de Lula como o de Dilma poderia aprovar facilmenteas modificações na constituição, capazes de tornar o Brasil um país menos hostil a quem trabalha, empreende e investe.
Afinal quem poderia se opor a um Executivo com maioria tão sólida que desse um descanso no força 51 e arregaçasse as mangas indo à luta enfrentar interesses corporativos para reformar leis em alguns casos draconianas como as trabalhistas e assim baratear o custo da mão de obra.
Incluindo-se ainda na economia real de dezenasde milhões de pessoas que hoje ganham seu sustento na ilegalidade tolerada sob o eufemismo da informalidade? Mesmo com o avanço da lei do empreendedor individual, deu-se um caminho à formalização, só se esqueceram de propor a criação de linhas de credito que realmente atenda os anseios dos pequenos empreendedores.
Além disso, que poder milagroso seria se fosse usado para obter resultados extraordináriose rápidos, se decidisse usar esse apoio em massa para extinguir a injustiça tributária, cuja voracidadeOrthoptera e complexidade Boleana castigam o prato do pobre como o látego nos tempos da escravidão.
Quanta diferença faria ter ao lado da sociedade um governo disposto a reduziro gigantismo do estado ou a fazer a reforma politica, apoiando a implantação do voto distrital nas capitais e assim diminuindo as oportunidades que hoje se escancaram aos corruptos.
É de se refletir; se Lula e Dilma com a maioria do Congresso na palma da mão nada conseguiram fazer para tirar o país da estagnação, comprovada pelo PIB vergonhoso que agora se apresenta. Imaginem a produção do governo do PSB no Amapá que em beligerância eterna com o legislativo, quem bem trará?

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