A prefeitura de Macapá
começou uma operação de tapa-buracos durante toda a semana que passou. Mas
apesar dos esforços do prefeito Clécio Luís, os buracos insistiram em voltar.
Para tentar amenizar a
situação, Gilvam Borges começou por conta própria, uma ação de tapa-buracos na
rua Claudomiro de Moraes no bairro do buritizal. A ação aconteceu durante a
ultima quinta feira e se estendeu por dois dias.
Diferente da PMM, Gilvam não
utilizou asfalto, mas sim concreto como matéria prima, dada a experiência mal
sucedida por Clécio em aplicar asfalto durante a chuva que dificultou o
trabalho e impediu a aderência do asfalto à pavimentação e teve uma
durabilidade inferior a uma semana.
Segundo Gilvam, a técnica de
perfurar os buracos já existentes, aplicando o concreto para selar tudo, cria
um ponto de fixação maior e mesmo que temporário, pode ter uma durabilidade
maior até que a prefeitura consiga iniciar um processo de pavimentação após o
período chuvoso, previsto para o final do mês de maio.
“Enquanto o governo do
estado não se pronuncia em ajudar a capital por não condizer com suas
aspirações eleitorais, estamos tentando amenizar as dificuldades que o cidadão
tem em trafegar pelas vias de Macapá” – Afirmou Gilvam durante uma entrevista a
um jornal local.
Polêmico por natureza,
Gilvam Borges espera que a prefeitura aceite amigavelmente a cooperação. Já que
anteriormente tentou fazer ações para ajudar o governo do estado e foi repelido
de todas as formas pelos adversários políticos da família Capiberibe.
Na sexta feira Gilvam enviou
uma carta ao prefeito Clécio, sugerindo varias ações para que a prefeitura
possa empreender ações simples que podem ajudar bastante neste momento em que o
município está descapitalizado e o quadro de técnicos do prefeito parece ser
incipiente em ações práticas nas obras públicas.
“O papel do cidadão, neste
momento de dificuldade da prefeitura da capital, deve ser este. Colaborar com
as ações que tornem a qualidade de vida do macapaense mais digna, afinal o
governo do estado não fez os repasses dos impostos devidos à Macapá e a
tendência parece ser estagnar o prefeito, já que o senador Randolfe é candidato
ao governo do estado e na mentalidade deles, ajudar a prefeitura é dar votos ao
adversário. Infelizmente quem paga a conta é a população.” Declarou Gilvam
antes de voltar ao comando dos trabalhadores.