sábado, 9 de março de 2013

Gilvam Borges soma esforços na guerra contra os buracos


A prefeitura de Macapá começou uma operação de tapa-buracos durante toda a semana que passou. Mas apesar dos esforços do prefeito Clécio Luís, os buracos insistiram em voltar.

Para tentar amenizar a situação, Gilvam Borges começou por conta própria, uma ação de tapa-buracos na rua Claudomiro de Moraes no bairro do buritizal. A ação aconteceu durante a ultima quinta feira e se estendeu por dois dias.

Diferente da PMM, Gilvam não utilizou asfalto, mas sim concreto como matéria prima, dada a experiência mal sucedida por Clécio em aplicar asfalto durante a chuva que dificultou o trabalho e impediu a aderência do asfalto à pavimentação e teve uma durabilidade inferior a uma semana.

Segundo Gilvam, a técnica de perfurar os buracos já existentes, aplicando o concreto para selar tudo, cria um ponto de fixação maior e mesmo que temporário, pode ter uma durabilidade maior até que a prefeitura consiga iniciar um processo de pavimentação após o período chuvoso, previsto para o final do mês de maio.

“Enquanto o governo do estado não se pronuncia em ajudar a capital por não condizer com suas aspirações eleitorais, estamos tentando amenizar as dificuldades que o cidadão tem em trafegar pelas vias de Macapá” – Afirmou Gilvam durante uma entrevista a um jornal local.

Polêmico por natureza, Gilvam Borges espera que a prefeitura aceite amigavelmente a cooperação. Já que anteriormente tentou fazer ações para ajudar o governo do estado e foi repelido de todas as formas pelos adversários políticos da família Capiberibe.

Na sexta feira Gilvam enviou uma carta ao prefeito Clécio, sugerindo varias ações para que a prefeitura possa empreender ações simples que podem ajudar bastante neste momento em que o município está descapitalizado e o quadro de técnicos do prefeito parece ser incipiente em ações práticas nas obras públicas.

“O papel do cidadão, neste momento de dificuldade da prefeitura da capital, deve ser este. Colaborar com as ações que tornem a qualidade de vida do macapaense mais digna, afinal o governo do estado não fez os repasses dos impostos devidos à Macapá e a tendência parece ser estagnar o prefeito, já que o senador Randolfe é candidato ao governo do estado e na mentalidade deles, ajudar a prefeitura é dar votos ao adversário. Infelizmente quem paga a conta é a população.” Declarou Gilvam antes de voltar ao comando dos trabalhadores.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Os buracos do saneamento


Os planos municipais de saneamento básico que terão que ser aviados pelas prefeituras de todo o Brasil, prometem trazer grandes dores de cabeça para novos e velhos prefeitos antes que 2014 termine junto com os prazos dados aos municípios.

Prazos estes, dilatados ao longo dos anos, por gestores que fogem de obras de saneamento básico como o diabo foge da cruz. Estão cada vez mais apertados e as conseqüências parecem se mostrar dolorosas, principalmente para os municípios em que a receita se baseia unicamente em repasses de verbas estaduais e federais.

Os planos municipais de saneamento básico. Que em cidades com menos de 50 mil habitantes os convênios de responsabilidade da FUNASA. E pouco avançaram ao longo do tempo. Em princípio por que os prefeitos ainda estavam recentes nos cargos. Em seguida por estarem no meio de mandato e obra de saneamento não rende dividendos políticos. E em fim de mandato sem direito a reeleição. Ninguém, mas se preocupa em deixar esqueletos para o sucessor.

Como de costume, os prefeitos reclamam, fazem beicinho e até tentam se esquivar da responsabilidade sobre as obras conveniadas de saneamento. Afinal, na cabeça de muitos que ainda tem a mentalidade da política “romântica” é que cano d’água enterrado não aparece e nem rende voto.

Outra dificuldade premente entre as prefeituras, talvez nem seja a boa vontade de alguns prefeitos em fazer o “negócio andar”, mas também pela falta de mão de obra e até empresas especializadas na arte de elaborar projetos que cumpram o termo de referencia normativa para liberação dos tão sonhados recursos.

Recursos estes que muitas das vezes por falta de um simples projeto, estampando no papel as necessidades de água, esgoto ou até mesmo de tratamento de resíduos sólidos do município. Voltam para sua origem sem terem alcançado o objetivo de beneficiar os munícipes.

Também não sejamos levianos de esperar que prefeituras que tem baixíssima arrecadação e vivem com pires nas mãos para receber o repasse, de uma hora para outra encontre recursos para miraculosamente iniciar uma cruzada do saneamento básico em sua cidade.

Claro que nestes casos, as prefeituras menos aquinhoadas devem aderir, até mesmo por uma questão de necessidade, aos consórcios públicos. A praticidade desta modalidade permite que grupos de municípios, formem grupos para dividir custos e assim contratar as empresas que produzam projetos que obedeçam principalmente à realidade sócio-geográfica de cada cidade e não as costumeiras “empresas de sovaco”.

Ações como esta, permitem que se formulem projetos, se acesse recursos e se implementem as obras, tão necessárias para a qualidade de vida do cidadão brasileiro. Basta que para isso, os prefeitos coloquem um pouco de óleo nesta engrenagem meio enferrujada da máquina municipal e ponham para funcionar a pleno vapor os planos municipais de saneamento.

Afinal, depois de educação. O investimento em saúde preventiva é uma das melhores aplicações que qualquer município pode fazer. Pois diferente do que se pensava; a população não quer mais aquela carrada de aterro em bocas de eleição, ou aquela promessa de que após os 20 ou 30 reais da compra do voto, virão mais em seguida.

Na verdade a população quer mesmo é dignidade. E nada melhor do que água na torneira para dar um pouco de dignidade a quem a recebe e certeza do dever cumprido a quem dá!
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