sábado, 3 de março de 2012

Mas por quem choras Dilma?

Na posse no do novo Ministro da Pesca; Marcelo Crivela. O sobrinho de Edir Macedo. A presidente Dilma demonstrou que também sabe ser sensível aos companheiros do próprio partido como com o ex-ministro Luiz Sérgio que teve que dispor de sua pasta e da cota do PT para abrir espaço para a bancada evangélica representada agora pelo bispo Crivela e sua legião Universal.

Marcelo Crivela, já iniciando com o pontapé de que não sabe nem colocar minhoca no anzol, teve que rapidamente contornar a declaração com a máxima da igreja de Pedro, em que agora se destina a ser um pescador de Almas. Mas o que na verdade vem mesmo é para pescar votos, não só para as eleições municipais, mas já cavando uma relação matrimonial como manda a igreja: longa e duradoura.

O bispo também vem para o ministério, não só pescar votos e alavancar milagres, mas para abrir espaço para as ambições petistas à prefeitura de São Paulo. Que por si já tem a contenda a dirimir com a voracidade de Serra de querer um mandato executivo, seja ele qual for.

Luiz Sérgio volta ao congresso, depois de inocuamente tentar cuidar de peixes ornamentais. E deixa um bispo que se propõe a cavar novos poços para enfiar fieis ao eixo das pretensões petistas. Dilma tem pressa e o PT tem fome e isso não é nenhuma campanha social. A prefeitura de São Paulo é um colégio eleitoral estratégico que o PT não se predispõe novamente a perder. Mas para isso vale a estratégia, não se pode mais assaltar a casa da amante de Adhemar de Barros e levar os dólares para fomentar a guerrilha, como Dilma fez, quando era “revolucionária”.

Hoje Dilma chora, mas não chora por Luiz Sérgio, nem muito menos chora pelo apoio espiritual que Crivela talvez venha a lhe dar. Mas chora por se sentir acuada e pressionada, agora por todos os lados. Não só por seus companheiros de estrela que querem mais e mais cargos, pois a eleição se avizinha, mas também pelo principal aliado o PMDB que cobra seu tributo eleitoral, não só na pele de Michel Temmer, mas pela mesma sistemática que assola qualquer partido brasileiro. Para se ter uma campanha é preciso estar no mandato e com a velha maçaroca de cargos.

O já Ministro Crivela também deve tentar acalmar a fatia evangélica do eleitorado governista e oposicionista, visto que as relações azedaram bastante nos últimos meses após os episódios do Secretário Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, quando afirmou que os evangélicos estava no controle da classe média e também com a distribuição do famigerado Kit-Gay nas escolas públicas. Agua gelada em óleo quente.

Enfim Dilma perde um pouco do topete, com o qual subiu sozinha a rampa do Planalto. Talvez este recuo de ideologia e atitude, cedidos a ferro e a fogo provoque uma onda de desencantos de quem esperava uma nova versão de Margareth Thatcher sobre solo tupiniquim.

Os que aguardaram após a fase “lulinha paz e amor” que Dilma viria para os nostálgicos com os radicalismos e vinganças do PT pré-Lula. Cartilha ainda seguida fielmente pelo PSB amapaense, que como Xerxes quer mandar açoitar o oceano. Vê-se que o choro de Dilma é por finalmente conseguir entender a lição da governabilidade e que as polêmicas são para serem debatidas em seu lugar de direito: O Congresso Nacional... Quem sabe um dia Camilo também derrame esta lágrima.

sexta-feira, 2 de março de 2012

De pão e de grão se vive a civilização

Ontem estava a assistir a um filme antigo do Cecil B. de Mille, que embora seja mais velho do que eu, me trouxe à tona uma verdade incontestável: O grão ainda manda no mundo, seja ele civilizado ou não. O filme "The Commandments" mostra Charlton Heston na pele de Moisés tentando libertar seu povo, ora que iludido pela pujança do Egito de Ramsés II, não gozava de suas riquezas, sendo empurrados à miséria da vila dos cativos em Goshem.

Os hebreus, sendo uma população judaica, tinham suas subdivisões tribais internas que muitas das vezes divergiam vertiginosamente da situação entre ficar cativo e subserviente no abastado reino de faraó, onde comida nunca faltava; ou se aventurar nas areias do deserto em busca de uma terra que poderia ser ou não real, caso se duvidasse das promessas do Deus único.

As 12 tribos sempre divergiram em suas linhas assim como até hoje ainda o fazem, mas com a diferença de que não são mais cativos, mas ainda enfrentam muitas situações apertadas pela sua condição de auto proteção do Egito ao holocausto; no Estado de Israel desde que foi fundado em 1948.

A pontuação se torna mais nítida a me motivar a escrever baseado nas linhas do Amapá, é simplesmente o fato de que, não temos uma população cativa no Estado. O leitor pode até me questionar o que tem a ver a vida dos Hebreus há 40 séculos e a vida do amapaense hoje. Por isso só me resta ponderar e responder que muitas são as semelhanças, o que pode parecer esdrúxulo aos olhos menos treinados nas artes da interpretação da história e seu uso na linha do presente.

Mas eis que no Amapá, vivemos uma realidade impar, que nem pode ser comparada com o governo estadual de João Capiberibe na década de 90, visto que as realidades eram outras e a dissidência e as linhas de pensamento nesse período eram mais concentradas nas mãos do governador que sempre teve esse hábito monocrático de se sustentar solitário sobre o bastião do poder.

Atualmente as linhas diversas da comunidade, que vão desde os formadores de opinião até a comunidade mais carente, que na maioria dos casos é aproveitada como "inocente útil" nas mãos dos mobilizadores do poder.  Digladiam-se volta e meia, não pela defesa de ideais político-partidários ou de retóricas dos tempos de Lênin e Marx. Mas fazem questão de ter uma camisa de Ernesto, passadinha e cheirando a naftalina para as necessidades socialistas emergenciais e populistas.


A divergência é grande, mas nas tribos de Israel, o pão parece ser pouco, como nos tempos do Egito à Maria Antonieta, de onde a fatia mais abastada se farta em brioches e joga as migalhas para o povo. Eis que também colocam arautos nas ruas para propagar as ações milagrosas em ondas de rádio que antes eram cantadas a voz nua.

E enfim a população cativa do Egito após levar 400 anos para ser ver enganada nitidamente com a falsa liberdade, rumou para o deserto. Libertou-se. Fugiu da comodidade da fartura de pão e grão no velho Egito. Mas enfim, novamente se corrompeu em pecado e por isso Deus fez com que durante 40 anos essa geração que se vendeu ao bezerro de ouro e às benesses da carne, se consumisse e enfim gerasse nova criatura.

Os quarenta anos do Amapá devem durar 2 anos e 10 meses, quiçá Elohim e Rá não se engalfinhem em litígio novamente e o tempo feche. Poderemos enfim ver os tão sonhados grãos rolarem as esteiras do porto, fazendo sua primeira exportação que fomentará os destinos do Estado que no momento tem comprado o povo não com sementes ou brioches, mas com migalhas adocicadas que fazem pensar que se comem rabanadas.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Mea Culpa, fui Governador do Amapá

O Estado do Amapá se orgulha de ter dentro se teu território, o maior índice de conservação da Floresta Amazônica. Este título ostentado é de grande valia para os fins ambientais e para a ecologia do Estado. Talvez a exploração deste título seja sobremaneira pouco utilizada, já que não temos avançado em politicas de desenvolvimento do setor primário devido a velhas feridas ainda latentes como o desastroso PDSA que fez com que o Estado ficasse na idade média em relação a outros estados-irmãos da Amazônia. E também não se tem ideia de explorar estes recursos de conservação ambiental da maneira de abertura para o turismo e a pesquisa.

Seguindo a segunda linha, nosso ganho científico seria inestimável, fazendo que a estação da Antártida, perdida recentemente representasse apenas um fio nas linhas de conhecimento científico em substâncias originais de espécies isoladas. Mas para isso teria-se que ter muito mais do que simplesmente a visita dos físicos circenses da USP para animar a população no teatro ou uma feira de tecnologia onde simplesmente a banda ainda é curta e a tecnologia se recusa a chegar, mesmo estando em fase de produção contínua na vizinha Manaus.

No veio ecológico teríamos que pensar em convênios de cooperação científica com as principais instituições da própria Amazônia, como o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), o Museu Emílio Goeldi e das Universidades Federais do Amazonas e Pará, já que as dos outros Estados Amazônidas ainda estão engatinhando como a Unifap. Cientistas que vivem o dia-a-dia da floresta e conhecem como poucos a intrincada rede de relações desse fascinante universo natural. Para traçar um retrato deste torrão amapaense da Amazônia desde as origens de sua história natural e humana até a ocupação atual, incluindo seus tesouros e o futuro do maior bioma do país. Que rico em patrimônio incomparável em recursos naturais, numa região que ocupa 60% do território brasileiro. Descobrindo a potencialidade de plantas com o uso medicinal e variedade de essências capaz de transformar a indústria da perfumaria, sem falar de frutas exóticas e recursos estratégicos em minerais e petróleo.

Mas concomitante com esta rede de descobertas, que são muito mais do que simplesmente fornecer tinturas e colutórios está o desenvolvimento do setor primário, algo tão combatido na década de 90, pelo governo estadual, como se fosse a disseminação da peste bubônica. Mas basta lembrar que em um passado não muito distante, estas ideias retrógradas de conservação sem propósito. O mundo continuava girando e entre 1960 e 1970, a agricultura brasileira passou por uma intensa transformação no processo que ficou conhecido como Modernização ou Revolução Verde. Este consistiu na incorporação à agricultura por meio do apoio estatal, de práticas industrializadas de produção integrando ainda mais a agricultura com o sistema urbano.

Isso tudo em pleno mandato dos generais acéfalos que detratavam o processo democrático. Mas em pleno governo legalmente constituído pelo poder inegável do voto popular, as relações foram totalmente adversas, fazendo com que o Estado fosse condenado ao extrativismo, que incentiva a retirada predatória de suas riquezas, pois na falta de politicas sérias de desenvolvimento, o que ainda ocorre até a atualidade, o Amapá continua tendo suas riquezas escoadas por seus caminhos diversos, sem deixar nada mais do que enormes crateras não só no solo, mas também na copa da floresta.

Enquanto dormia-se em berço esplendido, achando-se estar tomando os caminhos e as decisões certas para uma visão completamente incipiente e por que não dizer, atrasada do que seria uma realidade de desenvolvimento, pensou-se um Estado por um ou dois mandatos e não um Estado para um longo prazo. E no resto do país a agricultura foi forçada transferir renda e estimular o desenvolvimento dos centros urbanos e industriais do país através da instalação de polos produtores de matérias-primas com preços mais competitivos devido a logística menos dispendiosa e a geração de postos de trabalho. O que forçosamente trás consigo a necessidade da formação técnica para o desenvolvimento.

Neste interim perdemos a oportunidade de aumentar nossa parca participação no PIB acompanhando a extensiva demanda de commodities agrícolas e com isso gerando mais e mais pontos de desenvolvimento que conduzido sabiamente pela mão do gestor do Estado à época faria um quadro totalmente diferenciado, desatrelando a economia de contracheque de veículo impulsionante da economia a um mero vagão coadjuvante.

Atualmente já se fala em sustentabilidade no resto do país, enquanto Amapá ainda pensa no que fazer para se sustentar. E justamente nas mãos da prole que um dia negou a este Estado a chance de se desenvolver junto com os outros da federação, que na época eram semelhantes e agora expõem sua grandeza enquanto os mesmos cérebros limítrofes remoem picuinhas e se lambuzam em um poder efêmero que não deve tardar a se consumir, até mesmo antes das vacas premonitórias de José do Egito chegarem a magreza extrema junto com a população que se consome em ilusões...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O cego só crê no que toca. Nunca de que vai ver novamente

Na inauguração da sede do Governo Paralelo no bairro do Buritizal, foi possível perceber o quanto das necessidades e anseios de maneira geral, deixam de ser supridos pelos canais oficiais da governança. A presença de prefeitos e vereadores do interior mostrou-me o quanto o Amapá tende a se desenvolver e o quanto está atrasado nesta meta, visto que com 16 municípios isso ainda não foi possível.

O Pará com seus 144 municípios passou e ainda passa por apertos econômicos, mas não tantos em cima de municípios pobres, criados à revelia da realidade sem nenhuma estrutura, apenas para satisfazer a avidez política de certos indivíduos, que não mais satisfeitos em criar novas unidades municipais fadadas à politica de miséria e pobreza, queriam dividir o Estado em torrões promissores.

No Amapá a situação não e tão terrível assim. A divisão em si não é geográfica, mas humana. As ideologias que muitas das vezes são usadas como escudos divisores de águas são facilmente colocadas ao escanteio quando os interesses pessoais ultrapassam a linha territorial da vaidade de cada um.

Mesmo criticado ao extremo, o Governo Paralelo, não vem ser um clamor isolado de Gilvam Borges para um anseio pessoal de poder. Mas sim uma forma de abertamente expor uma oposição útil, não um piquete em porta de repartição ou uma caminhada com um trio atrás dela. Coisas que tem um grau de inutilidade extrema por serem inócuas. Planejamento e ações. Este é o mote da proposta do Governo Paralelo. Sonhos são um futuro e não um presente, no presente não se sonha, se faz a realidade acontecer.

Por muitas vezes ridicularizados e até mesmo tachados de alienados. Somos democráticos em aceitar as críticas de onde quer que venham. Mas ao lembrar-nos das ações que tanto a Assembleia Legislativa quanto as ações do terceiro setor, como o IJOMA, por exemplo e do Governo Paralelo, vemos que cada vez mais a sociedade tem encampado as ações que por desígnio constitucional deveriam ser da alçada do poder executivo.

Cabe lembrar aos críticos, que não se propõe usurpar o poder de um governo legalmente constituído pela ação do sufrágio popular, mas sim somar-se a este e apresentar soluções onde a ausência de capacidade técnica tem sido premissa corrente a marcar e rotular a administração do executivo estadual. E também executar as ações, quando o governo oficial não se predispuser ou não for competente para realiza-las.

Não vamos nos envolver na seara do litígio nem nas águas da discursão, embora as ações que beneficiem diretamente a população quando clamadas, serão executadas. Não nos furtaremos ao papel de desempenhar tais ações e fazer valer a cidadania que nossa carta magna nos contempla. Mas que muitas das vezes é abnegada pelo governo oficial. Em que a população que não tem acesso a nenhum benefício social padeça nas camas de hospitais estrutura calamitosa, ou se submeta a uma educação paliativa, onde os servidores não são valorizados ou por uma segurança pública ausente, de onde não basta ter um grande exército, mas sim bons generais.

Ressalto que o litígio e a discussão nunca deixarão de acontecer pelo caráter específico dos que neste momento detém as rédeas da gestão pública e ainda assim sem conseguir atender as expectativas do já assumido, anseia por mais e demais poder.

Não vamos medir esforços para fazer com que este plano de governo; escalonado para curto, médio e longo prazo, sempre estará maleável para aditivos de necessidades prementes que venham a chegar ao conhecimento de sua liderança serão ouvidos e dado será o destino apropriado para sua resolução.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A fome de mamãe hamster

Os hamsters siberianos têm fartas ninhadas de filhotes, quando estão em seu habitat natural, mas quando as condições estão favoráveis este número tende a crescer exponencialmente. Durante a prenhez, as fêmeas se tornam agressivas e tendem a atacar seus semelhantes, inclusive o macho que às vezes tem que se esconder para não sofrer danos mais profundos. As fêmeas territorialistas, quando sentem que algo estranho ocorre no ninho por elas montado são capazes até mesmo de comer a própria prole quando sentem odores diferentes dos habituais nas crias.

Ontem assistindo o Animal Planet, tive a percepção de que este quadro me parece semelhante à realidade corrente no Estado do Amapá, já que o comportamento da fêmea do hamster tem se seguido de forma semelhante ao PSB. A mãe que de nada zelosa tem por suas crias.

Não demorou muito para que esta analogia se fizesse real, a partir da atitude do deputado estadual Aguinaldo Balieiro em endossar uma denuncia ao ministério público sobre os repasses ao HEMOAP que não tem sido feitos pela Secretaria Estadual de Saúde, segundo o próprio secretário, a pedido do Ministério da Saúde (???). Sendo o HEMOAP um órgão estadual e agente da própria saúde, bem se vê o tipo de fogo amigo, bem semelhante ao canibalismo praticado pelo hamster siberiano.

Mas se o deputado Balieiro assinou a tal denuncia, que seja, afinal como deputado estadual, como parlamentar do povo e como membro da comissão estadual de saúde, seria no mínimo assombroso e ato suicida ele não endossar, mas esta pratica é comum do partido camicase brasileiro reinante no Amapá.

Sendo assim, a assinatura está lá e com isso, no domingo (26), o coletivo do poder liderados pela primeira dama, sem cargo, mas eminencia parda. Teve enfim a sentença do deputado Balieiro. O hamster comeu uma cria; o diretor presidente do DETRAN/AP Alex João Gomes. Indicação do deputado na sua cota governista.

A prática de cada partido tem suas particularidades em punir dissidentes. Mas claro que com cautela e canja de galinha. Quando o PT resolveu amputar Heloisa Helena e Babá por serem desconexos do novo PT. Lula era presidente e a base do governo era formada por uma forte coligação que ainda perdura nos tempos de Dilma e produz o efeito “governabilidade tapete persa”.

Luxo este que o PSB no Amapá não pode se dar, já que puramente tem apenas dois parlamentares em sua base já cambaleante e o apoio frágil de Jací Amanajás, que volta e meia, camba de acordo com a maré dos acontecimentos que beiram a razão ou não...

Sendo assim a exclusão de Balieiro pela cúpula do partido, das decisões sobre os próximos três anos de mandato e ainda o pleito municipal. Mostra que assim como a mamãe hamster comete atentado a continuidade da espécie, ao devorar suas crias quando sente que há algo de podre no reino da Dinamarca. A base frágil tende cada vez mais a queimar lenha verde e poucos são os que se predispõem a ir de encontro aos desígnios de mamãe hamster.

Até o próprio deputado acena em retroceder em suas ações para talvez não ser devorado por mamãe hamster. Indo de encontro, quem sabe por inocência, aos desígnios de uma mãe parideira de bem mais força e dentes que mamãe hamster siberiana canibal do PSB. O povo amapaense que detêm o poder do voto, que consegue ser bem mais voraz que um simples mandato de quatro anos, que é tão efêmero quanto à expectativa de vida de um hamster que se não me falhe a memória e o Animal Planet, é a metade de um mandato...

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