segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tempus Fugit!

Embora a língua se queime em meados de neve e sol escaldante, a língua realmente sofre ao frio r ao abrasante calor. Disse que o exílio seria para sempre, mas nem Gonçalvez Dias ritimou sua canção com sabiares o suficiente para me afastar da terra onde o sol nasce primeiro e os olhos não são puxados.
As vicissitudes do amor são atreladas diretamente as eloqüências da morte, afinal uma não vive sem a outra para que possa matá-la. Mas afinal o velho Irlandes do Stocker vivia pregando que o amor é algo que nunca morre. Pode ser que seu verniz se embace um pouco ou sua intensidade diminua em alguma barriga de tempo onde as coisas esfriam. Mas afinal é no frio que os maiores índices de natalidade são registrados, afinal o que não se faz lá fora, se faz dentro de casa, aquecer-se os corpos e entregar-se a lasciva arte do amor.
Hoje entendo perfeitamente por que voltei ao meu quase defenestrado blog para pregar que acabei queimando minha língua quando dizia e vivia dizendo aqui igualzinho a Carlota do Brasil: "Desta terra não quero nem o pó". Na verdade de pós quase nada entendo por que a renite não me deixa (risos). Mas de amor acho que me tornei praticamente um decano nessa escalada. Deuses, demônios, meninos, meninas, homens e mulheres, acintes da humanidade que se fartem de amar. Pois agora eu amo como nunca dantes descrito ou navegado, se me permite o caolho luso lhe fazer esta proeza com a saga vascaina.
Abram-se as portas do litúrgico dia, por que o amor está mais vivo que Lázaro trazido da tumba.
Levanta-te e anda, pois tempus fugit.

Tô de volta! E tô amando, muito!

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