Durante
esta semana, pudemos observar um comportamento, por que não dizer absurdo por
parte de quem deveria pela natureza do cargo dar pelo menos o exemplo de que no
trabalho do coletivo na gestão pública é o bem comum para a sociedade e deve
prevalecer aos ideais egoístas.
Na
ocasião da estada do senador José Sarney em Macapá para realizar seu
recadastramento biométrico e na passagem atender aos correligionários em suas
demandas, algo que todo senador deveria fazer, ao invés de macaquear em frente
a holofotes ou tentar empurrar pseudo-literatura aos incautos, viu-se mesmo que
a máquina da propaganda especialista em deturpar fatos, inventar ações
inexistentes e depreciar a imagem dos adversários mais uma vez operou a queimar
milhares de reais da propaganda que se diz institucional com o único objetivo
de tentar reverter um quadro de falência institucional generalizada.
Durante
o final de semana, secretários de pastas importantes, diretores institucionais,
assessores de cardeais palacianos e até mesmo a imprensa de pulp fiction se
dedicaram exclusivamente a bombardear o senador amapaense, mas em nenhum
momento se aproveitaram dos vastos canais disponíveis bancados à expensa dos
tributos do cidadão amapaense para mostrar algo de concreto realizado por seus
próprios senadores, deputados e até mesmo de seu governador.
Nada
foi alardeado sobre as mudanças mais significativas pelas quais o estado passou
nestes quase três anos de “mudança”, fruto de processos paulatinos, oriundos de
uma série de ações fantasiosas desenvolvidas com objetivos pré-estabelecidos
que primassem o bem estar do amapaense, que lhe suprisse de seus direitos
básicos estabelecidos na Carta Magna do país.
Também
não utilizaram este espaço glorioso na fartura midiática mostrando contrapontos
consistentes de um mundo novo prometido em campanha eleitoral de onde nesta
Canaã amazônica jorraria leite e mel sob o cajado do homem que disse se exilar
na floresta para fugir da repressão.
Mas
neste mundo, idealizado de onde a transparência e a liberdade de expressão
seriam a menina dos olhos alardeada aos quatro ventos e do qual a maioria dos
amapaenses ainda não descobriu onde fica, é de lá que ressoavam as vozes que ao
mesmo tempo em que criticam as ações do senador Sarney tão pouco puderam
sustentar o estandarte de que a esmirrada tentativa de trazer a banda larga com
seus backbones que tanto se pavoneavam a primeira dama e seu valete mais fiel
que se assenta no trono de promoter oficial, nas redes sociais a época para se
equiparar com impacto no crescimento no Amapá trazido via linhão com energia
elétrica para um Estado que antes era uma ilha isolada do resto do Brasil.
Por
onde andam os grandes feitos homéricos do restante da bancada senatorial. Já que
só se vê na mídia um suposto murro nos rins de um e o eterno lançamento de uma
obra quase digna de Ovídio ou Ésquilo do outro? Nada mais que isso, apenas um
pingado de retóricas quase libertinas de quem quase não tem nada a fazer ou
apresentar.
As
quantas se vêem o quanto esses parlamentares ao velho estilo Big Brother
apresentaram para seus duzentos mil eleitores. Senão a tentativa quase senil de
um em tentar desestabilizar os poderes fiscalizadores alegando incompetência
dos mesmos quando tentam lhe abocanhar os calcanhares.
É;
realmente faz sentido quando Sarney que tão pouco vem ao Amapá, mas que nem
precisa vir se o que ele é capaz de fazer consegue embaçar uma bancada inteira
de um baixo clero, que mal ajambradamente consegue arrebatar uma emenda
parlamentar substancial para cobrir as décadas de atraso no desenvolvimento do
Amapá.
Faz
muito sentido mesmo ao atacarem Sarney, tentando desesperadamente depreciar sua
imagem, quando não se tem nada a apresentar na prestação de contas para a
sociedade. Meramente reforço o discurso de Rui Barbosa, relembrado sabiamente
por Sarney. Enquanto uns se preocupam em plantar couves efêmeras que se
dissipam sob a luz da razão, sabiamente existem aqueles que plantam carvalhos,
um grande símbolo da eternidade na flora européia, que no caso do Amapá se
assenta melhor como o Angelim. E quem não gostar que reclame ao bispo.
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