Em
meio a um masoquista protesto de alguns gatos pingados contra a blogueira
cubana, Yoani Sanchez que cruzou as terras brasileiras mais como um husk
siberiano fugido de algum gulag em Tunguska a correr pelos trópicos planaltinos
e cariocas do que em si falar da “politica democrática” de Castro e companhia.
Fidel este que, finalmente em grande exemplo como deputado resolveu dar o ar de
sua graça em uma das seções do parlamento cubano. Pura democracia!
Na
verdade perda de tempo jornalístico cobrir a passagem de Yoani pelo Brasil. Afinal
o espalhafato não contribuiu em nada para a redemocratização de Cuba e muito
menos alterar o excesso de democracia que temos por aqui e que volta e meia
acaba até mesmo se confundindo com farta bandalheira, de tão livre e libertina
que é nesse berço esplêndido.
Mas
ao que se sabe às bocas pequenas e graúdas é que Yoani não é do quadro da CIA,
que na prática não tem tido muitas ações inteligentes. Afinal não avisou Obama
com antecedência Hollywoodiana que Bento XVI ia pular da barca vaticana, nem
muito menos que Lincoln não ganharia o Oscar, mesmo com seu auto sacrifício.
Também
tem faltado um pouco do argumento maior da inteligência ao presidente do Banco
Central, Alexandre Tombini. Afinal ficar em devaneios em frente ao Wall Street
Journal sobre os rumos da politica econômica brasileira e categoricamente
afirmar que “crescimento” não é assunto nem meta pra banco central. Declaração
que com certeza vai eriçar mais do que os cabelos do corte “panetone invertido”
da presidente Dilma Rousseff.
Certo
mesmo é que apesar de Dilma ainda ter um ministro da fazenda que acerta mais em
previsões sobre sua permanência no cargo do que de politica econômica em si. E
de quebra estar em conjunto com Tombini que superavalia o já dominado dragão da
inflação em detrimento a um crescimento de pão sem fermento.
Vale
ressaltar que as previsões catastróficas feitas pelo mesmo Guido Mantega,
quando no lançamento do plano real, nenhuma (graças a Deus!) se concretizou,
fazendo com que Mantega ganhasse lugar junto com Walter Mercado e mãe Dinah, na
lista de prestidigitadores sem credito. Mas a coisa ainda está boa.
Afinal,
o governo federal arrecadou só em janeiro na boca da bilha dos impostos, mais
de 116 bilhões de reais. Quase 7% a mais que o mesmo período de 2012. Claro que
o superávit na meta deve-se em parte ao pagamento da primeira cota ou cota
única do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativa ao resultado do último trimestre do ano
passado.
Com isso, mesmo com as
previsões das parcas que habitam o ministério da fazenda e o banco central.
Tentando adivinhar e urdir o pano do futuro brasileiro com qualquer linha,
mesmo que seja fiapo de quinta. O mundo vai continuar a girar. Obama ainda deve
tentar enxugar os gastos americanos advindos do estouro da bolha. Yoani vai
voltar aos braços da ilha da fantasia e paraíso democrático dos Castro. A Europa
continuará a se comer os cavalos por touro... E nós por aqui pelo Brasil a
labutarmos como equinos que temos sido a cada vez que pensamos em pagar os
impostos.
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