quinta-feira, 12 de maio de 2011

Victor ou Victoria?


Lembro de Julie Andrews no papel cômico desta película dos anos 80. E mais recentemente de meu amor me acordando cedo e dizendo sobre uma decisão favorável do supremo que considerava a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Nossa, achei super bem vinda a idéia, afinal, já fazem alguns milênios que a homossexualidade está na humanidade, por que não tira-la da clandestinidade e promove-la ao status de família? Afinal, familia é bem mais do que papai e mamãe. Afinal até nestas convencionais sociedades falta amor e o arranca rabo é congênere.Sinto que uma ponta de revolta recai sobre a classe homofóbica, assim como o clero e os moralistas de carteirinha que devem estar virando beicinhos por aí com a notícia. Mas também com o puxão de orelha que o presidente do Supremo deu no presidente do Congresso e com a corja toda, era mais do que a hora de se acordar e ver que a comunidade homossexual, é na sua maioria de; consumidores ferrenhos, de poder aquisitivo considerável, poder de persuasão e principalmente, colégio eleitoral fiel.
Assim como os políticos americanos já descobriram que o eleitorado aposentado é forte, acho que não deve demorar muito para Jair Bolsonaro ir pedir votos na Le Boy, sabendo que isso rende mesmo.
No fim das quantas, a comunidade homosseuxual dorme mais tranquila ao saber que uma ponta de esperança em ter uma vida digna, tranquila e com o mesmo respeito que qualquer outro casal goza na sociedade.
Fico feliz, afinal, temos que impor respeito para podermos ser levados a sério e isso de alguma forma é bom, pois nem sempre se tem motivação para mostrar dentes e unhas em punhos crispados toda vez que se tem vontade de dar carinho e afeto a alguém, sem que se chame a polícia.

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