Particularmente sou um entusiasta do xadrez. Na pratica depois de Sun Tzu é a melhor forma de se enfrentar os desafios de uma guerra, não que estejamos em guerra no sentido literal da palavra, mas então a vida não é uma guerra?
Sejamos justos. Prefiro sempre enfrentar meus adversários com uma abertura antiga chamada Tarakoss. Abertura para quem não se dá com o tabuleiro é a forma com que iniciamos uma partida e da qual será o divisor de águas para lograr êxito.
A estratégia é simples, tal qual numa pescaria, com intuito de se afastar os peixes miúdos que só estragam a isca, se joga um grande arenque defumado nas águas e espera-se que pequenos e inúteis moradores do fundo d'água se entretenham com o arenque enquanto se pesca um grande e belo troféu.
No xadrez costuma-se usar um bispo para levar o adversário a pensar que está dando uma baixa considerável no adversário, cercando-o com diversos peões enquanto o bispo atrai a atenção e fica cercado por peões.
Eis então que a rainha se movimenta pelo tabuleiro, dando grandes baixas no adversário fazendo-o da a derrocada e pavimentando o caminho para o mate.
Em uma guerra física, como as que não vemos mais em tempos de botões e bombas de efeito devastador, o bispo é sacrificado.
Mas estamos no universo da estratégia do tabuleiro e das guerras de ideias. E neste universo, assim como no tabuleiro, o bispo volta à mesa incólume após seu trabalho de eminencia parda. Para novamente deflagrar novas aberturas par o inimigo.
O resto? Simplesmente é para os que entendem do que fazem afinal o jogo é sempre para maestros e nunca para meros aprendizes.
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