O primeiro dia do ano novo
começa com o silencio sepulcral estranho a uma sempre movimentada capital, com
suas barulhentas caixas de som a ecoar as vozes de pato que se autodenominam “melody”,
e motores de carros estrondosos por aqueles que não param de deslumbrar com a
engenhosidade da explosão interna da gasolina. Mas por enquanto não.
Só o silencio reina até
que os primeiros tamborins e atabaques comecem a retumbar as primeiras
manifestações culturais que se avizinham logo que os fogos da virada se apagam.
Dentro em breve o carnaval
começa a invadir as ruas, e a famosa Banda a atrair sua torrencial turba de
brincantes arremedando diversos estereótipos como acontece ano após ano.
E por falar em turba, este
ano como não eleitoral, faz com que a capital fique sem seu maior fomento de
luta, a militância eleitoral, que tanto anima os ânimos, e faz com que inimigos
se abracem e amigos se engalfinhem diante da postura de cada um na escolha de
seu representante, que mais tarde pode não representa-lo a contento.
2013 começa.
Particularmente gosto do 13, sempre associo este numero a boas coisas de minha
vida, então talvez com a síndrome de "mãe Dinah" que acomete uma boa
parte de nós nesta época do ano que termina e o que começa. Evitemos as
prestidigitações e sortilégios.
Então, curtamos o banzo do
dia de hoje. Calmaria e tranquilidade, afinal amanhã é dia preto na folhinha, e
tudo recomeça no eterno faz de conta da vida real, na velha capitania de
Andaluzia Macapaba, onde o tempo para de vez em quando, mas o que importa?
Afinal, as coisas velhas
já passaram e tudo se fez novo. Milenarmente as palavras da sagrada escritura
abre sempre as portas para um Feliz Ano Novo!
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