terça-feira, 1 de janeiro de 2013

E tudo se fez novo...


O primeiro dia do ano novo começa com o silencio sepulcral estranho a uma sempre movimentada capital, com suas barulhentas caixas de som a ecoar as vozes de pato que se autodenominam “melody”, e motores de carros estrondosos por aqueles que não param de deslumbrar com a engenhosidade da explosão interna da gasolina. Mas por enquanto não. 

Só o silencio reina até que os primeiros tamborins e atabaques comecem a retumbar as primeiras manifestações culturais que se avizinham logo que os fogos da virada se apagam.

Dentro em breve o carnaval começa a invadir as ruas, e a famosa Banda a atrair sua torrencial turba de brincantes arremedando diversos estereótipos como acontece ano após ano.

E por falar em turba, este ano como não eleitoral, faz com que a capital fique sem seu maior fomento de luta, a militância eleitoral, que tanto anima os ânimos, e faz com que inimigos se abracem e amigos se engalfinhem diante da postura de cada um na escolha de seu representante, que mais tarde pode não representa-lo a contento.

2013 começa. Particularmente gosto do 13, sempre associo este numero a boas coisas de minha vida, então talvez com a síndrome de "mãe Dinah" que acomete uma boa parte de nós nesta época do ano que termina e o que começa. Evitemos as prestidigitações e sortilégios.

Então, curtamos o banzo do dia de hoje. Calmaria e tranquilidade, afinal amanhã é dia preto na folhinha, e tudo recomeça no eterno faz de conta da vida real, na velha capitania de Andaluzia Macapaba, onde o tempo para de vez em quando, mas o que importa?

Afinal, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo. Milenarmente as palavras da sagrada escritura abre sempre as portas para um Feliz Ano Novo!

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