Um dos filmes que mais me marcou quando criança e depois também como adulto, foi O Garoto (The kid - Charles Chaplin - 1921). Nele Chaplin faz o papel impagável de Carlitos, que encontra um garoto abandonado pela mãe e o cria da maneira mais simples que a história pode propor.
Carlitos é um vidraceiro, que passa o dia andando pela rua querendo trocar vidraças, e com a ajuda do simpático moleque, interpretado por Jackie Coogan, que sai a rua jogando pedras nas janelas para que depois o malandro Carlitos passe e o futuro cliente contrate seus serviços providenciais.
Nos dias de hoje, podemos ver muitos comportamentos como esse; no velho estilo, doença X remédio. Ontem o presidente Lula recebeu Silvio Berlusconi. Como sempre muito fanfarrão, o primeiro ministro italiano falou de futebol, das suas conquistas brasileiras e é claro, dos planos futuros de Lula.
O grande carcamano disse que Lula (e disso eu não duvido), vai conseguir eleger Dilma, vai esperar o mandato dela terminar e dê no que dê, vai voltar a presidência por mais dois mandatos!
Ufa. Tomara que as previsões do Signori Berlusconi não se concretizem, senão teremos uma dinastia da estrela implantada nesse país. Ainda bem que o polvo Paul é alemão e não italiano, senão começaria a me preocupar com videntes europeus vindos do reino animal como Paul e Berlusconi.
O que não me assusta é eu saber desse plano sicário para tomar o país de assalto pela politicagem comezinha, o que me assusta é que um outro sicário como Signori Berlusconi também compactue do mesmo ponto de vista que eu. Isso me faz pensar que a celeridade deste pensamento também se agregue a outras lideranças internacionais e isso influencie a cabecinha já conturbada dos brasiliani.
Italianos à parte, façamos a nossa parte, a analogia de que faz sentido, Lula mandar Dilma (sua garota de recados) quebrar as vidraças deste já em frangalhos aparato governamental, camuflado pelo milagre econômico, e em seguida passa providencialmente com todas as vidraças novas para ser o salvador da pátria do cliente (o povo brasileiro) providencial no momento de necessidade.
Tenho saudades de quando podíamos fazer que nem a Regina Duarte: Eu tenho medo...
Ave Lulis patecticus.
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