O que nos leva em período de eleições a fazer uma série de considerações bem distintas? Uma delas são as famosas pesquisas eleitorais, afinal, será que no reino probabilístico das estatísticas as pesquisas mostram realmente a vontade do conjunto universo populacional ou são apenas mecanismos de estímulos para que se faça o eleitor pensar: - Ah, não vou votar em fulano pois ele está abaixo nas pesquisas.
Sinceramente acho as pesquisas um grande desserviço para um processo eleitoral, pois a função dela não é de informar e sim de estimular um processo onde o conjunto universo de indecisos acaba se decidindo pelo candidato dianteiro, igual a uma corrida no jockey clube, quase um grande prêmio Brasil em São Paulo.
Deviam ser analisadas pelo crivo da justiça eleitoral como ferramenta de campanha, mas como na maioria dos casos ela serve aos propósitos de quem está no poder, como atualmente, colocando Dilma na dianteira. Acho uma grande imprudência se aparecesse uma boa alma que propusesse dizimar as pesquisas do processo eleitoral brasileiro.
Mas assim como elas podem traduzir um resultado certeiro, também podem traduzir um erro infame. Presenciei isso uns seis anos atrás quando estava em São paulo e assisti no jornal nacional uma pesquisa que colocava uma candidata a prefeitura da capital onde eu morava como vencedora em primeiro turno. Ledo engano, ao desembarcar na capital, dei de cara com os jornais noticiando a vitória do atual prefeito na época que acabara de se reeleger em primeiro turno. O que faz das pesquisas uma verdadeira estrada de tijolos amarelos indo de encontro a um mágico fajuto.
Já o outro extremo da vaidade política, os afamados debates, deveriam realmente ser levados a sério, afinal é um momento ímpar, onde a pessoa do marqueteiro e do diretor e da mesa de edição dos partidos políticos, não podem aparecer para dar uma luz numérica ou uma dica de ataque ao candidato. É algo cara a cara e coragem, acima de tudo preparo técnico e domínio do que se vai propor ao vivo. Mas já tivemos reviravoltas em debates como a que Mário Covas deu em Afif Domingos e debates editados como Collor e Lula. Mas já aprendemos o suficiente para não empreender em erros homéricos no ato de votar. Sinto hoje o universo político decair mais ainda, ficar corriqueiro. Propaganda eleitoral no rádio e TV é gratuita e como tudo que se dá de graça é desperdiçado, com ela não é diferente.
Um hiato se forma em nossos pensamentos, afinal os debates deveriam ser a única ferramenta de propaganda, semanal e em cada emissora, já que é pra dar incentivo fiscal às emissoras geradoras pelo menos que se dê um espetáculo que preste. Afinal o horário eleitoral que se diz gratuito, é bancado pelo erário e deve custar uns 800 milhões esse ano só em renúncia fiscal em prol das emissoras de rádio e TV.
Mas façamos um pacto atual, se debate nesse momento desse o efeito desejado, Plínio de Arruda Sampaio estaria na dianteira fazendo Dilma, Serra e Marina comerem poeira, e os nanicos restantes estariam na toca do coelho de Alice.
Lewis Carrol que me perdoe, mas chapeleiros malucos o Brasil tem 180 milhões para tomar chá, ele só tinha um.
Um forte abraço da segunda feira.
Sinceramente acho as pesquisas um grande desserviço para um processo eleitoral, pois a função dela não é de informar e sim de estimular um processo onde o conjunto universo de indecisos acaba se decidindo pelo candidato dianteiro, igual a uma corrida no jockey clube, quase um grande prêmio Brasil em São Paulo.
Deviam ser analisadas pelo crivo da justiça eleitoral como ferramenta de campanha, mas como na maioria dos casos ela serve aos propósitos de quem está no poder, como atualmente, colocando Dilma na dianteira. Acho uma grande imprudência se aparecesse uma boa alma que propusesse dizimar as pesquisas do processo eleitoral brasileiro.
Mas assim como elas podem traduzir um resultado certeiro, também podem traduzir um erro infame. Presenciei isso uns seis anos atrás quando estava em São paulo e assisti no jornal nacional uma pesquisa que colocava uma candidata a prefeitura da capital onde eu morava como vencedora em primeiro turno. Ledo engano, ao desembarcar na capital, dei de cara com os jornais noticiando a vitória do atual prefeito na época que acabara de se reeleger em primeiro turno. O que faz das pesquisas uma verdadeira estrada de tijolos amarelos indo de encontro a um mágico fajuto.
Já o outro extremo da vaidade política, os afamados debates, deveriam realmente ser levados a sério, afinal é um momento ímpar, onde a pessoa do marqueteiro e do diretor e da mesa de edição dos partidos políticos, não podem aparecer para dar uma luz numérica ou uma dica de ataque ao candidato. É algo cara a cara e coragem, acima de tudo preparo técnico e domínio do que se vai propor ao vivo. Mas já tivemos reviravoltas em debates como a que Mário Covas deu em Afif Domingos e debates editados como Collor e Lula. Mas já aprendemos o suficiente para não empreender em erros homéricos no ato de votar. Sinto hoje o universo político decair mais ainda, ficar corriqueiro. Propaganda eleitoral no rádio e TV é gratuita e como tudo que se dá de graça é desperdiçado, com ela não é diferente.
Um hiato se forma em nossos pensamentos, afinal os debates deveriam ser a única ferramenta de propaganda, semanal e em cada emissora, já que é pra dar incentivo fiscal às emissoras geradoras pelo menos que se dê um espetáculo que preste. Afinal o horário eleitoral que se diz gratuito, é bancado pelo erário e deve custar uns 800 milhões esse ano só em renúncia fiscal em prol das emissoras de rádio e TV.
Mas façamos um pacto atual, se debate nesse momento desse o efeito desejado, Plínio de Arruda Sampaio estaria na dianteira fazendo Dilma, Serra e Marina comerem poeira, e os nanicos restantes estariam na toca do coelho de Alice.
Lewis Carrol que me perdoe, mas chapeleiros malucos o Brasil tem 180 milhões para tomar chá, ele só tinha um.
Um forte abraço da segunda feira.
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