domingo, 10 de abril de 2011

Mestre Jonas


Na real conjuntura das coisas, acho que a tendência é piorar mais ainda, afinal as coisas no mundo tem se agitado cada vez mais.
Tsunamis, terremotos e outras desgraças humanas cada vez mais próximas umas das outras. Alguns podem até predizer que o fim do mundo está próximo, que um momento apocaliptico pode estar se aproximando e até mesmo case com as já contestadas escrituras maias que previam o fim do mundo para o ano que vem.
Não creio nessas quadras, centúrias ou profecias desnudadas de certezas. Acredito sim que chegará nossa hora, estamos mesmo cavando nosso túmulo. Dia desses assisti a um programa evangélico onde o pastor (se é que pode se dizer isso daquele sujeito) dizia que o aquecimento global é uma farsa. Como cientista não posso aceitar uma propagação de tamanha asneira, mas enfim elas se propagam com estes profetas do absurdo que enfim buscam amealhar ovelhas e cobres afim de oferecer a salvação.
Na politica as mostras de sinais apocalipticos ainda são intensas. Vejo Dilma e Obama cortarem cada vez mais despesas que seus antecessores não tiham se quer a preocupação de poupar para não faltar. Vejo Angela Merkel comprando avião de segunda mão para servir ao seu governo. Assim como os cabelos brancos de Jose Sócrates caem cada vez que a crise lusa deixa de ser uma piada de salão.
Sorte dos que vão, nem que seja com a morte, para longe de todo esse mundo louco e cão. De onde mal sabemos pra onde vamos ou aonde vamos chegar. Mas sabemos que as coisas podem melhorar, depende apenas da nossa vontade.
No fim de tudo mesmo, acho que vou preferir a confortável barriga da baleia, de onde mora mestre Jonas, e acho que o conforto da escuridão, umidade e sucos gástricos vão me digerir menos do que eu levo para digerir as dores do mundo com suas chagas abertas e insaráveis que perdurarão mais tempo do que eu mesmo e a baleia que me engoliu, pela face da terra.

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