Realmente este cearense nascido na Fortaleza da década de 20, teria passado despercebido como um advogado, promotor ou qualquer ente que se relacione com o universo tão burocrático e momótono do direito.
Mas com uma pena na mão e umas boas idéias, entre o sarcasmo e a ironia, Helio da Mota Gueiros, conseguiu chamar a atenção de uma das fíguras mais ímpares do Pará naquela época, o então intendente, governador e coronel Magalhães Barata.
Barata colocou Hélio na vida pública como promotor em Santarém e daí pra frente, o jovem advogado engrenou com o pai de Jader Barbalho uma cruzada editorial para combater a ditadura de onde ambos foram cassados.
Hélio não teve uma expressão tão grande nesse período, sua notoriedade veio quando foi prefeito, senador e governador do Pará, de onde despontou como uma das figuras folclóricas mais inusitadas da politica paraense. Expressões como a famosa "Tara por Doca" ou se auto considerar o "papudinho" pela sua apreciação a uma boa cachacinha, só acrescentou mais lenha na fogueira de histórias do anedotário de Helio.
Sua ultima apresentação pública foi ao concorrer a prefeitura de Belem, no pleito, passado; sua marca era: "Eu ainda tou tinindo!", infelizmente não ganhou.
A ultima vez que ví Hélio ele ainda era prefeito de Belém e estava reinaugurando a Praça do Carmo, seu discurso de improviso falava sobre a beleza da revitalização do espaço antigo da bela Belém. Acho que nem eu, nem Hélio, nem todos que o aplaudiram após o discurso, sabiam que aquela ia ser a ultima obra inaugurada por ele em toda a vida que Deus lhe deixou pela frente.
Hélio vai com Deus, nos encontramos lá em cima...
Mas com uma pena na mão e umas boas idéias, entre o sarcasmo e a ironia, Helio da Mota Gueiros, conseguiu chamar a atenção de uma das fíguras mais ímpares do Pará naquela época, o então intendente, governador e coronel Magalhães Barata.
Barata colocou Hélio na vida pública como promotor em Santarém e daí pra frente, o jovem advogado engrenou com o pai de Jader Barbalho uma cruzada editorial para combater a ditadura de onde ambos foram cassados.
Hélio não teve uma expressão tão grande nesse período, sua notoriedade veio quando foi prefeito, senador e governador do Pará, de onde despontou como uma das figuras folclóricas mais inusitadas da politica paraense. Expressões como a famosa "Tara por Doca" ou se auto considerar o "papudinho" pela sua apreciação a uma boa cachacinha, só acrescentou mais lenha na fogueira de histórias do anedotário de Helio.
Sua ultima apresentação pública foi ao concorrer a prefeitura de Belem, no pleito, passado; sua marca era: "Eu ainda tou tinindo!", infelizmente não ganhou.
A ultima vez que ví Hélio ele ainda era prefeito de Belém e estava reinaugurando a Praça do Carmo, seu discurso de improviso falava sobre a beleza da revitalização do espaço antigo da bela Belém. Acho que nem eu, nem Hélio, nem todos que o aplaudiram após o discurso, sabiam que aquela ia ser a ultima obra inaugurada por ele em toda a vida que Deus lhe deixou pela frente.
Hélio vai com Deus, nos encontramos lá em cima...
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