quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Falar é facil, fazer...

Já diz a sabedoria popular: Língua não tem osso, nem palavra volta!

Há diversos tipos de covardia, na internet os mais comuns são aqueles que comentam anonimamente com ofensas gratuitas e os trolls que são tipo aqueles valentões de filmes, que pegam alguém pra cristo e provocam e humilham a pessoa, aproveitando que estão longe (às vezes em outro país) e que dificilmente serão processados. Alguns chamam os amigos, por medo de ficar no vácuo, talvez.

Há mais um tipo, os kibadores. Surgiu com o site Kibe Loco, que pega(va) material de outros blogs, as vezes modificando um pouco o conteúdo e assinando como se fosse de autoria dele, sem deixar nenhuma fonte nem link (assim como estou fazendo agora. Reciprocidade…). A maioria dos kibadores são quase anônimos, mas alguns conseguem lucrar em cima do trabalho alheio, o que falaremos em outro momento.

De uns tempos para cá os chamados “humor inteligente”, quase um stand up, tem povoado a televisão brasileira, mas o resultado é algo pobre em humor, rico nem em sarcasmo e ironia, que ainda rendem uns gracejos, mas no fim de tudo a ofensa moral na ânsia de arrancar umas risadas para pagar o patrocínio envolvido mas o resultado é obtuso e vil.

Mas o que tem acontecido nos programas de “humor” se é que se podem classificar estes programas dessa maneira. Coisas antigas como o Planeta dos Homens, fazia um humor político, mas inteligente que até pôde ser usado pela turma do Casseta e Planeta, mas sem a maestria da ingenuidade humorística.

Sempre que posso, nunca assisto não em repúdio, pois esta gente nunca me ofendeu diretamente, mas fico a ver navios quando pessoas públicas, e nem tão talentosas assim, são achincalhadas diariamente na televisão e ninguém faz nada a respeito, nem ri.

No Amapá existem tais programas, mas nem de longe lembram algum foco de inteligência viva, a não ser um mix de piadas requentadas e o achincalhe do poder público, coisa que em tempos pós Lula, não rendem mais uma risada gostosa.

Meu único alento é que estes modismos vêm e vão com o vento, como os realitys shows que povoavam a televisão quase expondo o ser humano fazendo suas necessidades fisiológicas via pay per view. Quem sabe aconteça! Um cineasta que não me recordo agora já havia dito, em dez anos Hollywood mostrará penetração. Não falta muito.

Já que somos estuprados diariamente com humores deste calão tão baixo, que chega a ponto de arrancar uma piada seca com uma mãe e um filho ou até mesmo denegrindo a imagem de um estado já tão mal afamado como este.

Nossa internet não precisa ser um reflexo de nossa sociedade, com roubos, discriminação, brigas e etc. como nos últimos tempos. E se você jogar a toalha pode ser o início de uma tendência, que boa certamente não será.

Com a palavra os “humoristas”, já que Manoel da Nóbrega deve estar se revirando no túmulo com tais propostas...



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