Estamos em condições de observar e analisar o baixo nível da imprensa marrom, a imprensa de má qualidade que existe e se alastra por todos os cantos da Terra.
Presente nos EUA, do mesmo modo como na Europa, na África, na Austrália, no Japão ou em qualquer país latino americano. O exemplo do tabloide inglês News of the World é um exemplo de quanto esta imprensa de baixo nível tende a criar factoides, chegando ao cúmulo de grampear os telefones de mais de duas mil pessoas, entre artistas políticos e celebridades afins, só para criar noticia.
É uma imprensa de má qualidade, cuja formação (quando há alguma) dos seus funcionários é de certo modo sucateada. Com “profissionais” que não sabem formular as perguntas certas e mais apropriadas, e que não sabem na verdade o que é apropriado. Às vezes nem falar sabem, ou nem se dão ao trabalho de inteirar-se da matéria antes de proferir sílaba qualquer.
Perguntam e questionam os personagens a esmo, sem propósito definido. Engraçam-se pelas seduções dos cifrões para laurear um e condenar à danação outros que não lhes abastece as algibeiras.
Em seus trabalhos estão abordagens a cerca do que se alimentaram como dormiram como estiveram e com quem estiveram durante a noite, etc. Menos o principal: a notícia em si.
Não tratam do cerne da questão, não abordam quem deveriam abordar, por absoluta incapacidade de se envolver no propósito maior que é informar as massas. Até mesmo revistas conceituadas como as Revistas Veja e Época, se deixam conduzir por esse cenário da imprensa e a forma de sua abordagem, para esmiuçar os personagens como se fossem atores do cinema internacional.
Porém, o que ocorre é que a maioria se resume apenas em brincar de telefone sem fio, onde uma parte com o pouco de credibilidade que lhe resta, inicia a mensagem que chega de tal maneira deturpada que acaba sendo tomada como fato, confundindo até a própria imprensa séria e de qualidade, que tem fontes criveis e argumentação sólida.
Ou seja, aquela que deveria contribuir e favorecer o trabalho como se estivessem em equipe, acaba prejudicando por incapacidade de gerir a abordagem e o trabalho investigativo.
Ganhando assim conotações de tisnado marrom ou o PIG, (Partido da Imprensa Golpista) sigla criada por Paulo Henrique Amorim, que embora criticada acidamente no princípio, hoje se faz sólida devido à presença pusilânime destes que mancham os quatro anos dedicados à formação profissional superior e mais o infinito tempo que um grande propagador da notícia leva par alcançar o estágio de ser sinônimo da noticia séria, como fazia Cid Moreira logo no seu gutural BOA NOITE!
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