quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O sujo e o mal lavado

Quando a concepção socialista surgiu após uma contemplação marxiana e leniana do que seria de uma sociedade se não houvessem fronteiras ao que é do publico e ao que é do privado, dando o poder do povo ao povo. Enfim a boa e velha filosofia grega da democracia ao pé da letra.

Mas o que na verdade acabou acontecendo ao sabor das correntes dos brios de cada um é que isso não passava de uma ficção que precisava da lapidação dos iluminados líderes que mais tarde viriam abraçar-se a bandeira do "povo poderoso", mas que no fim de tudo buscavam mesmo eram os próprios umbigos carentes das realizações dos interesses pessoais que fariam Maslow se revirar na tumba seguidas vezes.

De Mao Tsé, passando por Stalin até chegar no velho Fidel, chegamos aos ferrenhos seguidores brasilianos que seguindo ao pé da letra os ensinos tanto da corrente filosófica do social quanto dos deturpados saberes dos iluminados pregaram a liberdade e o moralismo baseados na premissa de que o mundo é belo e nele todos podemos queimar um baseado sem o peso na consciência que o ateísmo que acompanha a vã filosofia socialista prega: Um estado acima até mesmo do próprio Deus.

Nesse contexto uns gatos pingados meio que destituídos de voz dentro do Partido dos Trabalhadores resolveram clamar pela liberdade de se expressar em seus radicalismos, que não tinham vez, uma vez que dentro do universo da politica partidária, não se governa sem se abrirem concessões e o firmamento de alianças multipartidárias. algo que o PT teve que aprender a duras penas no primeiro mandato de Lula paz e amor.

Assim nasceu o PSOL, um partido pregando a moralidade nas verborragias e vomitórios de pragas nas bocas de seus principais pitbulls Heloisa Helena e Babá. Oriundos de uma corrente do PT que pregou até o fim a condenação ás negociatas partidárias que tanto condenou.

Conseguiram ao sabor das correntes também eleger uma liderança ascendente no senado federal, também oriundo das militâncias radicais e panfletagens do PT, o hoje senador Randolfe Rodrigues, chegou ao senado, arrotando a moralidade que tanto filosofou seu partido. Partiu até para o corpo a corpo contra Demóstenes Torres, aquele que em outro tempos, trouxe ao Amapá para discursar contra a corrupção e a favor da moralidade.

Com achaques da moralidade, criticando e crucificando tanto Demóstenes das cachoeiras quanto Roberto Jefferson que destampou o caldeirão do mensalão que agora é julgado pelo Supremo Tribunal Federal, fez valer por um curtíssimo espaço de tempo o viés pelo qual seu partido que era tido tão fundamentalista xiita quanto seu companheiro PSTU que ainda mantém a essência do bom e velho "FORA" alguma coisa, quer seja FHC, LULA, FMI ou outra sigla qualquer que represente o antagônico papel de imagem especular.

Um triste fim ver que mais uma vez a essência parida por Marx seja desvirtuada entre ação e discurso, para o fim de amealhar mais poder, com a falsa proposição de que isso é o melhor para o já escrachado "poder do povo" pregado pelos gregos, mas que na prática tem tanta aplicabilidade quanto absorventes internos já utilizados.

Esse é o PSOL, da liberdade aos grilhões da politicagem em um curtíssimo espaço de tempo. Fato este que não precisa de mais de alguns minutos de análise introspecta até mesmo do mais leigo dos cidadãos para se avaliar que entre o sujo e o mal lavado o que existe mesmo em comum e presença da sujeira, seja ela pouca ou muita, não importa, é sujeira...

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