quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Estadão do Amapá na Capital Inicial

Esta semana a grande sacada da imprensa de oposição, diga-se de passagem, a marrom, é usar as matérias de jornais para rechear seus programas, dentre eles O Estado de São Paulo, que resolveu virar a mira, de maneira suspeita para o Amapá.

Como estamos às vésperas das eleições, isso tem criado um grande movimento por parte do PDT e do PMDB amapaense em abocanhar as municipais, pelo menos da capital para que não caiam nas mãos grapiúnas da oposição. O desespero tem batido nas portas desses caciques, e para isso foi escalado o grande jornal paulista, pois os locais que já tem o formato de tabloide, não criam o impacto necessário.

Sair do mapa, talvez seja a sina de Gilvam Borges, que licenciado do senado anda para cima e para baixo com suas sandálias da humildade, levando consigo o ex-governador Valdez Góes e o Senador José Sarney, este por sua vez tem usado quase toda sua máquina espúria e sua influencia no Estadão, para lançar lodo no Amapá via imprensa. Isso impressiona o leitor amapaense que se informa via tabloide.

Pense bem, que interesse teria o leitor paulistano em saber o que acontece em uma terra que para a maioria deles não passa de uma provinciana área cercada de água, selva e índios de tanguinha cantando ao redor da fogueira. Dois dias seguidos de citações do governador e sua família, com enfoque em fatos requentados, que em qualquer boca de ferro se sabe, não precisava do Estadão para isso.

Para quem não lembra e nem fez o link ainda da relação Amapá x Estadão, lembre-se do Rock in Rio e do protesto iniciado por Dinho Ouro Preto, quando foi enfático ao oferecer a música “Que País é Esse?” de Renato Russo a José Sarney, onde Dinho justifica que o cara que conseguiu manter censurado o jornal O Estado de São Paulo é Sarney. Se há poder para tolher há poder para enxertar noticias inconvenientes. Mesmo que verdades.

Fico imaginando qual o titânico poder tem um governador que só amealhou a vaga por causa de uma crise gerada pela operação da Polícia Federal que envolvendo seus adversários, levou-os de uma vez a passar uma temporada na carceragem brasiliense. Ou qual o titânico poder tem um postulante a senador que nem se quer conseguiu ser diplomado pois teve suas asas cortadas mesmo que temporariamente pelo presidente do TRE.

Talvez obras da graça do único não levado a passar uma temporada na carceragem, o coronel chibata. Qual poder tem esse Alcaide, que consegue manobrar as togas de um poder que se diz independente como os tribunais superiores que nem se dão mais ao trabalho de ocultar a obediência e submissão ao Presidente do Senado. Imaginem a imprensa que precisa vender jornais e ganhar o seu “jabá”.

É certo que a PF tem que investigar, ela existe para isso, tem que investigar mesmo, quem quer que seja; transgrediu a lei a PF tem que estar lá. Mas do que adianta torrar rios de dinheiro em operações como nomes esdrúxulos como Satiagraha ou Boi Barrica, se no final de tudo o festival das togas comprometidas, vai dar um fim nas investigações sem motivo plausível como o juiz que sustou e extinguiu o processo de cassação de Sarney e Valdez por faltas de custas para tirar Cópias Xerox. Gente como Daniel Dantas, Fernando Sarney e outros, sabem muito bem como é essa farra por obra do coronel chibata e sua trupe intrépida.

Com o poder de suas mazelas e o império de sinecuras. Que vamos convir que já critiquei isso antes; os pseudo-jornalistas que lhe dizem amém e a seus lambaios também. Mas uma imprensa séria, que não é o caso do Amapá, em que se fazem programas de radio e televisão lendo jornais nas mãos ou lendo blogs como cópias de louro josé fingindo fazer jornalismo, o Estadão tem enveredado nessa seara perigosa, mas como ele não tem cara de tabloide, e esta no estado mais rico do pais, tá desculpado!

O exército de louros josé, berrando e bradando pantomimas e brejeirices vestidos de terno e até citando versículos da bíblia. Tentando ser arautos da moralidade política e jornalística, mas no fundo são apenas aves rapináceas com o único propósito de amealhar as moedas do erário e do alheio.

Muito me admira que o Estadão se submeta a este papel desprezível. Volto a lembrar que não sou governista nem oposicionista, mas não comungo de Sarney nem de sua quadrifamilia. Para servir a propósitos tão provincianos como o de fazer politicagem no Amapá. Tentar fazer do Amapá um maranhãozão como fez Sarney em sua própria terra, um paraíso do êxodo de um povo sem terra que aos borbotões saem da província de São Luis em busca de uma vida melhor.

Quisera os amapaenses pudessem trocar dois dedinhos de prosa com Aderson Lago ou Palmério Dória para ter uma noção do que é a influencia de Sarney e de seus emissários no Amapá. Enfim é difícil aturar a máscara mortuária do milenar senador, que como um vírus se replica usando um DNA alheio como hospedeiro os inocentes e tolos políticos amapaenses, respondem pelos nomes de oposição e governo, tão verídicos como uma cédula de três reais.

Infelizmente o povo merece o que tem... Viva São Paulo e suas terras, rios e índios de terno.



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