sábado, 29 de maio de 2010

My name is John, John Wayne...


Atualmente nos falta um grande ícone para tomar o lugar de lenda. Elvis, James Dean, Ayrton Senna, Pelé. Entre outros que buscaram e alcançaram o Panteão, mas ou em virtude da morte ou do esquecimento foram apagados pelo tempo. Até Michael Jackson teve seus anos de glória, dissolvidos outrora pelos escândalos e mais tarde pela morte (será que ele morreu mesmo? Segundo meu amigo Tony Ramos, não). Bom mas, em se falando de lendas, de qualquer núcleo artístico, esportivo, político, social. Ainda prefiro aqueles que são lendas pelo que fazem ou o que fizeram de útil, ou seja, foram benfeitores da nossa espécie, como Mary Shelley Costumava afirmar. Mas parece que nossa sociedade não liga muito para isso, basta o sujeito acertar alguns chutes a gol para ser considerado rei, imperador, lenda, fenômeno!
Isso é tão relativo, afinal qual a benfeitoria realizada à nossa espécie por um mísero chute em uma trave enredada? Ou, qual o benefício em o cidadão ter uma carinha anatomicamente falando, bonita? Para ser endeusado no cinema, como já houve as eras: James Dean, Leonardo de Caprio e agora no alvo: Robert Pattinson e suas fases capengas da lua de Stephenie Meyer.
Até mesmo John F. Kennedy foi elevado ao panteão após o fatídico em Dallas/63.
Mas e o verdadeiro Panteão? Chaplin Teve uma vida agitada e escandalosa, mas nos legou um marco no cinema de transição. Mozart teve uma vida curta, mas as obras que ficaram para posteridade, são a vanguarda da música clássica. Sem falar de Abraham Lincoln, que comprou a briga da abolição da escravatura e ganhou uma memorável guerra civil da qual saiu vencedor e mudou a história americana tanto quanto o general Washington, mesmo que Booth tenha tido sua verve de entrar à força no Panteão atirando em Lincoln.
Esses sim podemos dizer que são Lendas, verdadeiros ocupantes do Panteão, que de tão lotado de ídolos de pés de barro, parece balançar e de vez em quando joga um desses ícones da humanidade de volta, nem que seja por alguns acordes.
O resto? Jogadores, pseudo-artistas e firulas pop, bbb´s? A esses eu dou a mesma fala de John Wayne quando lhe perguntavam se ele se achava um bom ator: "Eu sempre representei a mim mesmo".

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