Têm certas horas que buscamos em nossas mentes qual a maior demonstração de falta de juízo que tivemos ao longo da vida. Nesse momento percebemos duas coisas básicas: Uma que nossa vida não foi tão curta e duas: fizemos tantas coisas idiotas ao longo dela que nem temos como fazer uma introspecção mais densa e achar todos os fatos de nossas homéricas faltas.
Sabiamente procuramos corrigir nossas falhas e remendar os buracos da colcha e colar os caquinhos, mas no fundo no fundo, sabemos que vamos voltar a estaca zero e fazer tudo de novo.
A vida é assim. Certo dia, perguntei a uma pessoa da qual tenho grande admiração se a preferência dela era por homens românticos ou cafajestes. Preferia-se que um cara lhe mandasse flores, fosse sincero, lhe dissesse que a ama e fazer declarações desse amor ou o contrário?
Sabe o que ouvi como resposta? Nem duvidem muito. A preferência é pelos cafajestes, para os caras realmente imorais, do tipo daqueles que limpam o p... na cortina depois do ato.
Fiquei meio perplexo. Achava que as pessoas hoje em dia eram mais chegadas ao romantismo. Eu mesmo nunca fui muito de caraminholices, nem dengo. Não que eu seja um insensível ou depravado! Longe de mim tal possibilidade. Mas acho que depois de certa idade, a safadeza ou se cura ou se deprava de vez.
Não vou começar com essa linha pseudo-moralista por que estou longe de ser isso. Ser errado; acho que é da índole do ser humano. Até Deus reconhece isso, quando Salomão disse em oração após a construção do primeiro templo: O homem é pecador, pois nunca deixará de sê-lo. Nossa, então acho que podemos nos despir do véu da moderação e calçar as sandálias da volúpia, por que depois dessa resposta. Fico cada vez mais convencido de que minha mãe tem razão, quando diz que eu não tenho um pingo de juízo. Afinal não sou só eu, mas a torcida da copa inteira.
Mas, em se tratando de juízo ou a falta dele, vamos convir que a humanidade está precisando mesmo é de mais amor, mas gente confiante no futuro, mais gente que saiba conduzir este futuro. Ficar esperando que o futuro venha e não tomar parte dele no vagão do sucesso é pura bobagem.
Temos que ser mais dinâmicos, garra, força. Vi o jogo entre Coréia do Sul e Uruguai agora à tarde e sei do que estou falando. Garra, lutar até o ultimo segundo em busca do objetivo. Então, no fim de tudo, não se morre na praia.
E tenho dito.
Grande sábado e beijo no coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário