domingo, 6 de março de 2011

Entre a linha da loucura e genialidade


Sempre se diz que de médico e de louco todo mundo tem um pouco. Mas fico me imaginando às vezes o quanto a porção Jekyll ou a porção Hyde prevalecem sobrepondo tudo o que acreditamos ou tudo o que negamos por mais concreto que seja.
De vez em quando me coloco nestas situações onde por mais que eu lute para conter a porção selvagem, animalesca. Ela acaba aflorando e dominando a razão nem que sejam por alguns minutos, e minutos estes que podem destruir uma vida inteira.
Instinto. Milhares de anos de evolução para nos livrarmos dele e ele ainda nos persegue, quer sendo na sobrevivência, preservação ou até mesmo no sexo. E em cada seguimento é capaz de fazer valas profundas que às vezes beiram o arrependimento. Sábio Dr. Henry Jekyll ao conseguir dividir estes demônios da razão e do calor das emoções em sua fórmula mágica para as personalidades perdidas. Mas a fantasia de Louis Stevenson não nos ajuda muito a lidar com a crise de personalidade real e sim a entender que devemos evitar o máximo a tentação de buscá-la.
Sendo assim que a inocente chave de desencadeio dos males das múltiplas personalidades eseja para todo sempre enterrada no fundo, no canto mais desconhecido do Id para que enfim as atormentadas almas busquem a paz e a calma que suas almas inquietas que perscrutam a luz de que necessitam.

Excelente feriado de carnaval, vou enterrar minha chave também, só assim me livro das tentações que uma saudade cria no vazio da gente.

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