sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dá uma vuvuzela pra eles.


A cada dia fico mais revoltado com os absurdos cometidos pelos parlamentares. Além de trabalharem pouco, ganharem o suficiente (às vezes até mais do que o necessário) pelo cargo que exercem, e as inúmeras vantagens (diretas e indiretas) do cargo. Poderiam pelo menos fazer o que lhes foi delegado pelo eleitor. 
Legislar, aprovar leis que beneficiem a população. Mas quando um deputado abre um projeto de lei, querendo instituir "O DIA DO SEXO", aí é sacanagem (parece até trocadilho), gente, já basta de dia disso, dia daquilo, dia de tudo. 
Quando eu era criança comemorávamos na escola o dia do índio (19 de abril), dia da árvore (21 de setembro). E agora nem se fala mais disso nas escolas. É quase certo que o nobre deputado deve ter algum motivo atrelado a sua tão brilhante proposta. Eu só posso supor que deve ser por motivos particulares que o digníssimo parlamentar quer limitar a sua ação sexual (em casa) a uma vez por ano. 
Por que ao que me recordo, sexo não tem dia nem hora é feito ao momento em que o corpo pede e o desejo manda. 
Não mais há necessidade do congresso acrescentar às suas (muito atarefadas) atividades, um momento para resolver as agendas sexuais do nobre deputado.
Mais trabalhos menos absurdos, a política brasileira precisa de gente séria e que leve a sério o papel democrático dos parlamentares.
Idiotas como esse, devem ser alijados do trabalho parlamentar. Lembrem-se disso na hora de ficar cara a cara com a máquina do tililin.
E que depois de eleitos, nem dando um concerto de vuvuzelas na porta do gabinete vai resolver o barraco se o sujeito for do time do absurdo, mas religiosamente cumprir o decoro pra inglês ver.
Feliz dia dos namorados amanhã para todos!
Como sempre motéis lotados, deve ser o verdadeiro dia do Sexo.


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