segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Passeatas, caminhadas, panfletagens e outras bobagens

A semana foi marcada por movimentos sociais de defesa do cidadão. O sete de setembro foi marcado por protestos, caminhadas, passeatas vaiaços e outras bobagens do gênero.

Francamente fico imaginado o quanto a mentalidade humana consegue se infantilizar com ações tão bobas e inócuas como essas. Até mesmo me constrange saber que pessoas com grande experiência com o povo; como políticos e religiosos, conseguem achar que estas ações comezinhas conseguirão acabar com a fome, a insatisfação política, a pobreza e etc...

Algumas conseguem ter sucesso, mas quando tem a adesão da sociedade como um todo e com uma tendência de que realmente as coisas tem que mudar, temos os exemplos das “Diretas Já” e do “Fora Collor”. Mas hoje em dia estas lutas estão meio apagadas por falta de lutadores e ideais.

O que mais me deixa constrangido é saber que seguimentos como a igreja, que faz a marcha dos excluídos, sabe que eles não deixarão de ser simplesmente excluídos se a igreja não se portar como o próprio Mestre e ir até eles, fazer por eles, estar junto com eles em suas necessidades, não dentro de suas salas climatizadas na CNBB.

Assim como me assusta que políticos de reputação ilibada andem de braços dados com políticos que na verdade são o motivo das caminhadas pelo fim da corrupção.

Afinal, não existe político 90% honesto. Para mim alguém que se diz 99% honesto, é um grande picareta e o povo um rio sem maré.

Honestidade é igual gravidez; Não existe meio termo. Assim como nenhuma mulher consegue estar meio grávida. Já imaginou esta cena: Na porta do laboratório o marido aguarda a esposa com um resultado de Beta-HGC nas mãos indicando: “Meio Positivo”. Soa no mínimo hilário beirando a ridicularidade.

Assim como algum político meio dubitar a sua honestidade no intuito de parecer “humano” soa no mínimo mais ridículo ainda. Pena que a maioria da população não faça essa analogia sobre o fato como deveria.

Ver figurinhas carimbadas de mãos dadas pedindo o fim da corrupção é uma visão dantesca quando se enxerga com os óculos inibidores da inocência e purismo e o velho compadrio.

Ao ver essa cena na televisão, pois não me dispus a enfrentar o asco pessoalmente (a billis não deixa mais). Tive a sensação de ver Elisabeth Bàthory, Charles Manson, Francisco de Assis Pereira, Ted Bundy, João Acácio Pereira da Costa e muitos outros de mãos dadas dançando ciranda de roda. Na justificativa que os criminosos listados foram diagnosticados com sérios distúrbios mentais.

Os outros dependem de uma ficha que quando não está suja, reluz sua alvura e volta à tisnada aparência ao bel prazer da interpretação da lei.

Haja Sorrisos...

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