sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Rede ocupada...

Quer acabar com a paz e o sossego de um ser humano na era moderna?

Silenciem a sua operadora de celular.

Após um grande desgaste físico e emocional e inúmeros protocolos abertos e sem solução, acredito que uma campanha contra a Tim, ao melhor estilo passeata, twitaço ou evento FB seria uma grande solução, já que as pessoas acreditam nos efeitos paliativos ou inócuos dessas manifestações.

Eu sempre tive problemas com operadoras desde que o sistema foi implantado no Brasil, nos primórdios do serviço, implicavam em andar para um canto privilegiado com o “tijolo” nas mãos em busca de sinal. Nesta época, morar em apartamento se não fosse na cobertura, nem pensar um sinal valido.

Já fui cliente de tudo o que você imaginar, Tiw (avô da Tim), Tim, Amazônia Celular, Claro, Oi, Vesper, Telefônica, Nextel, Vivo, Telepará Celular e tantas mais que nem durou o tempo de um comentário.

Fui cliente da Claro e fui cobrado inúmeras vezes por serviços que solicitei, mas como nunca se realizaram, cancelei. Fui cliente Vivo, que me roubava tanto nos pré-pagos como nas promoções que dizia ter que um belo dia acordei sem nada. Até ser Cliente Tim. Nossa como eu me sentia o verdadeiro Willy Wonka, morando no paraíso da telefonia móvel. Mas por causa da Tim perdi; propostas comerciais, contatos, uma boa companhia para um chope, viagens (por não poder nem chamar um taxi) e várias outras coisas que a Tim explicitamente me deixou sem as fronteiras da paciência.

Enfim, assim como a peste negra e a gripe espanhola, as operadoras de telefonia são um mal necessário. Afinal o que seria do mundo se não fossem esses três entes para nos tirar a paciência e a fé no que virá?

Mas vamos as minhas desventuras na Tim, fora a de ontem à noite.

Era cliente vivo até o inicio desde ano, nunca tive problemas com a operadora, embora o custo fosse sempre muito alto. No mês de abril a Tim me ligou oferecendo um plano que era mais ou menos assim: 400 minutos para qualquer operadora, para Tim de qualquer lugar do país era ilimitado, 400 torpedos, internet por 6 meses grátis e ligações locais ilimitado.

Tudo isso por 149 reais por mês. Achei interessante o plano dado que minhas contas na vivo sempre vinham por volta de 500 reais. Pois bem, fiz a portabilidade. No ato da contratação eu informei que tinha um Black Berry e que queria contratar o plano Light, dado que teria internet ilimitada, não via motivos para ter o plano Bis.

Feita a portabilidade, os problemas começaram. Primeiro não pude ficar no plano Tim 400 (segundo eles, meu perfil não era para Tim 400 e sim Tim 100, mas que poderia mudar no mês seguinte). A Tim bloqueou minha linha 15 dias depois, sob a alegação de que eu havia excedido em 2 vezes a minha franquia e que só poderia desbloquear mediante a pagamento, ou seja, nem tinha um mês e já tive que pagar a fatura.

No segundo mês que o problema realmente aconteceu. A minha linha foi bloqueada dois dias após o pagamento da fatura, entrei em contato e tive a mesma informação, havia excedido a franquia. No final do mês de junho, recebo uma ligação da Tim dizendo que minha conta para aquele mês havia fechado em R$ 2.292,17. De imediato abri um protocolo de reclamação questionando o valor, como já havia perdido muito tempo com a Tim e só dores de cabeça, resolvi trocar de operadora (fui para a Oi). Continuei na luta questionando os valores e só recebendo negativas. A minha conta veio com um debito de 1850 reais referente ao plano Black Berry Professional (nota: A Black Berry disponibiliza apenas 2 planos, o bis e o light).

Para a minha surpresa, no mês seguinte recebo outra na conta no valor de R$ 764,10 (saldo referente aos dias que havia usado), mas com cobrança de 560 reais referente ao Black Berry. Eu já não tenho mais forças para correr atrás e resolver este absurdo. Foram inúmeros protocolos e sempre com a mesma resposta. "Os valores são devidos e serão mantidos". Se não bastassem todos os ABSURDOS que descrevi, a operadora Tim ainda negativou meu nome. Hoje me encontro na seguinte situação. Não me nego a pagar pelo que eu usei, só não vou pagar os quase 3.000 (três mil reais) que a operadora quer me cobrar por dois meses de uso.

Devo me retirar para Aruba quando for indenizado, me aguardem.

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