quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Voa, voa jacinta

Dia quente pós-feriado, muita calma nessa hora, afinal o dia deve se agitar bastante para a secretária de comunicação do Amapá, Jacinta Carvalho.

A porta voz do GEA, encheu o microblog twitter de declarações que no mínimo beiram a infantilidade. Vindo de uma pessoa da área de comunicação, até mesmo de conceituada faculdade local que é referência no Estado, as declarações da secretária beiram a ética (ou a falta dela), já que a mesma é professora de ética no jornalismo.

Muito me desgosta em saber que o governo do estado ainda mantém este tipo de profissional em sua equipe, já desprovida de técnicos, moça esta que tem um currículo que não caminha lado a lado com as ações.

Não sou partidário do presidente do senado, mas vale ressaltar que apesar dos pesares, o Amapá o elegeu e ele como velha raposa do decanato político faz o que faz bem, abraça o poder com braços e pernas. Assim como outras autoridades presentes como o presidente da AL do Amapá que também foi indisposto pelas declarações da secretária.

Muito me indigna que uma moça tão polida como esta esteja ainda incólume com um comportamento tão infantil em brincar em blogs, trogls e flogs da vida como uma adolescente desvairada e agir como uma adolescente transloucada com hormônios em fúria da fase púbere.

Existe uma grande diferença entre bater de frente e fazer oposição (séria). Enfim fica a lógica para os amigos da imprensa séria e até mesmo da marron, defendam-se ou tome algum partido (não político, mas ético), afinal é para isso que serve a imprensa, para informar ao povo sem fronteiras ou tolhimentos. Esta é a grande vantagem da imprensa, não ter amarras com ninguém.

Será que o deslumbre de fazer parte do primeiro escalão faz com que as pessoas embarquem no carro da irresponsabilidade? Afinal a SECOM fala pelo governo, suas opiniões frente à imprensa pesam sobre a opinião pública como opiniões vindas do próprio gabinete do governador.

Tratar autoridades, mesmo que sejam desafetos, publicamente de maneira pejorativa, é prerrogativa do povo que pode externar sua indignação com este ou aquele poder. Se o povo hoje desaprova o governo atual, isso é reflexo ou de o povo não saber escolher seus gestores (não uso a expressão mandatários) ou as ações do governo não refletem o que se deve ao povo.

Mas isso não dá ao governo o direito de agir da mesma maneira, “La foule” pode, o povo tem esse poder, de agir de acordo com sua eloqüência, já o governo tem que ser o mediador das ações. Setores do Estado de Direito devem se portar como tal.

Fica o brado: E agora Camilo? Corrijo-me: Governador Camilo.

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