Há dez anos as oito da manhã; estava deitado em minha cama no prédio Épsilon Delta da Universidade Der Bunderswehr em Hamburgo. Ia ter aula só lá pelas dez horas e como tinha passado a noite em claro tentando fechar o entendimento sobre o efeito das moléculas de ácido glutâmico na regeneração de embriões dos espécimes que faziam parte da minha tese de doutorado. Resolvi ficar jiboiando na cama.
Reclamei para o meu colega de alojamento que o volume da televisão estava muito alto e que filme catástrofe a essa hora da manhã era de um mau gosto extremo ou uma grande falta do que fazer. Andras Quotar meu colega vindo de Budapeste, respondeu-me no arrevesado idioma magiar que aquilo não era o canal Warner e sim a CNN...
Como lembro com a riqueza de detalhes desse dia que poderia ser mais um comum dia em uma universidade bávara? Simplesmente por ser tratar do dia 11 de setembro, dia esse em que a banda podre do Islã resolveu atacar o demônio ocidental causar a morte de muitos americanos.
Hoje vemos que assim como as desgraças da geologia terrestre foram responsáveis por muitos passos evolucionários e até mesmo responsável por nossa existência, vemos também que o 11 de setembro foi um acontecimento que também alterou o curso da nossa história,
Desde desconfortos pequenos como a crise aeroportuária ou as dificuldades de conseguir um visto para os Estados Unidos depois do ataque, até as mudanças de ideologia e comportamento que ainda agora refletem no mundo oriental.
Oxalá estes acontecimentos também, imitando o comportamento geológico que a cada conjunto de eras resolve mostrar seu poder, vamos torcer para que este evento triste e lamentável se torne assim como o holocausto, um fato não periódico e finalmente sirva de lição para que o mundo assim como nós está vivo e reclama de vez enquanto a sua posse que não é nossa.
Não vou mais comentar esse assunto. Façamos não só um minuto, mas uma eternidade de silencio...
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